Sem sombra de dúvidas, Meryl Streep é um dos maiores nomes da sétima arte. Responsável por obras como O Diabo Veste Prada, A Escolha de Sofia, O Franco Atirador e mais, suas décadas de protagonismo em Hollywood a levaram a acumular interessantes curiosidades sobre a indústria do entretenimento.
Conforme relatado pelo site Allociné, durante presença recente no Festival de Cinema de Cannes, Streep conversou por mais de uma hora com jornalistas, compartilhando detalhes de sua profissão que muitas das vezes o público não tem conhecimento. Em um dos diálogos, ela discorreu sobre o companheiro de As Pontes de Madison, Clint Eastwood, exaltando o trabalho do ator/diretor.
“Rodamos o filme em cinco semanas. Foi muito rápido”, começa a atriz. “Às vezes estávamos ensaiando e, sem nos avisar, ele nos dizia: ‘Estamos passando para a próxima cena’, e mantinha tudo perfeitamente (...) Ele nunca levantou a voz, exceto uma vez, quando alguém estava falando durante uma tomada. Ele gritou tão alto que toda a equipe ficou abalada pelo resto da tarde”, acrescenta.
“Foi incrível trabalhar com Clint. Acordávamos cedo, às cinco da manhã, para filmar, para que Clint pudesse jogar golfe”, ainda completa.
Para quem não sabe, Eastwood é conhecido em Hollywood como um cineasta que preza por gravações calmas e organizadas. Em 2018, Jenna Fischer contou durante uma entrevista para o Sensacine Espanha que o diretor trabalha com a mesma equipe desde sempre, muito por conta do entrosamento existente. Segundo ela, “ninguém fica estressado e os atores sabem que só fazem uma ou duas tomadas de cada cena”.
“Todo mundo sabe que, quando você faz um filme do Clint Eastwood, você chega, faz o seu trabalho e depois sai com o povo”, disse a atriz, que trabalhou com o astro em 15h17 - Trem para Paris.
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