Depois de 15 anos com o projeto na gaveta, George Miller finalmente conseguiu tirar Furiosa: Uma Saga Mad Max do papel. Logo, faz sentido que o diretor tenha uma visão muito bem definida do que quer no filme. Anya Taylor-Joy teve que ser bem persistente para ter liberdade criativa para interpretar o papel titular e propor ideias.
Apesar de ter enfrentado um processo fisicamente e mentalmente desafiador durante as gravações, a atriz argentina afirmou que criou um laço profundo com sua personagem. Por isso, ela fez questão de defender o que acreditava ser melhor para sua Furiosa, incluindo se envolver em debates longos com o diretor:
“Há um grito naquele filme, e não estou brincando quando digo que lutei durante três meses por esse grito”, disse Taylor-Joy em entrevista ao The New York Times.
Anya também reforçou que as discussões só ocorreram porque tanto ela quanto Miller se importavam muito com o trabalho que estavam fazendo. Ela disse, inclusive, que “chegou a chorar” em um desses momentos: “Eu queria ter certeza de que nunca seria insolente de forma alguma, era sempre uma conversa. No final das contas, esta é a visão dele. Posso apresentar tudo o que tenho, mas a palavra dele vale”.
Por que o grito de Furiosa era tão importante para Anya Taylor-Joy?
Por conta da ênfase nas cenas de ação explosivas e no caráter introspectivo da personagem, a protagonista do prelúdio de Mad Max: Estrada da Fúria tem pouquíssimas falas.
É justamente por isso que Anya Taylor-Joy dá tanta importância para o grito: “Somos animais e chega um ponto em que alguém simplesmente explode", enfatizou. A atriz também ressaltou a relevância dessa expressão de sentimento partindo de perosnagens femininas, como fez com sua Margot no drama O Menu: "Eu sou uma forte defensora da raiva feminina”, completou.
Ela ainda contou que o “urro” de Furiosa demandou tanto suor para chegar à versão final do filme por conta do apego e austeridade de George Miller com a suas ideias:
“Ele tinha uma ideia muito, muito rigorosa de como seria o rosto de guerra de Furiosa, e isso só me permitiu usar os olhos em uma grande parte do filme. Foi muito 'boca fechada, sem emoção, fale com os olhos'. É isso, é tudo que você tem.”, detalhou.
Furiosa: Uma Saga Mad Max chega aos cinemas brasileiros no dia 23 de maio.
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