Uma das maiores ficções científicas de todos os tempos, Planeta dos Macacos tem um interessante histórico em Hollywood. Com a saga iniciada em 1968 a partir do romance de Pierre Boulle, existem dez longas-metragens que se entrelaçam na história que apresenta nada menos do que o fim da humanidade e o início do reino dos símios.
Nesta semana, um novo capítulo desta saga chegou aos cinemas. Sequência de Planeta dos Macacos: A Guerra, Planeta dos Macacos: O Reinado dá um salto temporal com foco no legado de César. Se distanciando da trilogia mais recente, este pode ser o início de uma nova era dentro da franquia, algo que só o tempo (e a bilheteria) podem responder.
"É uma ótima representação": Planeta dos Macacos - O Reinado tem uma conexão assustadora com a vida real (Entrevista)Intérprete do protagonista, Owen Teague teve um misto de sentimentos ao descobrir que havia sido escalado para o projeto, tanto pela admiração à franquia quanto pelo desafio em atuar a partir de tantos apetrechos tecnológicos.
Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, o ator disse que estava "completamente fora de [seu] próprio corpo de alegria e choque" quando recebeu a ligação de seus agentes. Um detalhe importante é que a ligação foi recebida enquanto ele estava no volante, tentando achar dinheiro para pagar o pedágio entre Staten Island e Nova York.
"Sempre quis fazer um filme como este – admiro Andy Serkis desde os seis anos de idade”, disse ele sobre o maior nome de Hollywood quando o assunto é a captura de movimento, além de ser a estrela recente da franquia. “Ele é uma grande parte do motivo pelo qual sou ator. Vê-lo interpretar King Kong [no filme de 2005] foi muito, muito formativo, então o fato de eu poder fazer isso é uma loucura."
Gerações após a trilogia anterior, a trama de Planeta dos Macacos: O Reinado apresenta como a evolução do conhecimento entre os primatas continua a moldar o destino do planeta. No entanto, nem todos os membros da nova raça dominante compartilham a mesma sede por vingança contra os humanos, dando origem a conflitos internos que ameaçam desestabilizar o frágil equilíbrio de poder. À medida que um novo líder símio tirânico constrói o seu império, um jovem macaco empreende uma jornada angustiante que o levará a questionar tudo o que sabia sobre o passado e a fazer escolhas que definirão um futuro tanto para os macacos como para os humanos.
Interpretando um animal pela primeira vez
Após a euforia em receber um importante papel em uma das maiores franquias de ficção científica de Hollywood, Teague teve que se adaptar para interpretar um animal pela primeira vez. Antes do início das gravações, ele fez uma espécie de laboratório com chimpanzés no Center for Great Apes, um santuário na Flórida.
Além disso, treinou com um instrutor de parkour e teve aulas para ampliar seu alcance vocal. “Isso me ajudou a entrar mais no corpo com a voz, em vez de como falamos como humanos”, diz ele. "Para isso, eu realmente queria acertar."
Planeta dos Macacos: O Reinado terá continuação? Diretor revela os planos para franquia de ficção científicaCom o estúdio, ele participou da "escola de macacos" com outros atores que interpretariam primatas. “Fizemos muita improvisação que nos ensinou organicamente quem estávamos tocando”, diz Teague. "A coisa maravilhosa sobre a captura de performance é que ela não é tão diferente da atuação 'normal', eu acho, se você chamar assim. É realmente a mesma coisa. Você tem essa outra dimensão na qual está trabalhando também, o que só acrescenta à liberdade. As pessoas ficam presas no fato de que é tecnologia e que há alguma animação envolvida, mas no fundo, é a mesma coisa."
Conforme esperado, a primeira cena como Noa ainda não estava no tom certo para o protagonista símio da narrativa. O diretor Wes Ball foi sincero ao ouvir o ator dizer que o personagem ainda não estava no ponto: "Sim, nós tiramos sarro disso", disse o cineasta na esportiva.
Onde Planeta dos Macacos: O Reinado se encaixa na franquia de ficção científica? Novo filme será começo de uma trilogia no cinemaPara o ator, isso foi bom para o desenvolvimento de Noa a partir da captura de movimentos. "Você quer isso. É uma das razões pelas quais eu o amo. Mas foi intimidante", disse. "É assustador liderar um filme como este. Portanto, houve uma curva de aprendizado. E há uma curva de aprendizado para se acostumar com a tecnologia de tudo isso também. Você tinha essa coisa no seu rosto e esses pontos, e está usando spandex, mas depois de alguns dias você esquece que está lá."
Depois de um período turbulento, as coisas se acertaram. “Desenvolvi relacionamentos muito próximos com todos lá e me senti muito realizado no trabalho que estávamos fazendo. Isso me lembrou por que me tornei ator. Trouxe de volta a alegria do trabalho que às vezes você perde. Era o que eu realmente precisava", finalizou o ator.
Planeta dos Macacos: O Reinado está em cartaz nos cinemas.
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