Christopher Nolan é um daqueles cineastas que exala absoluta autoconfiança quando se trata de realizar projetos ambiciosos. Com uma carreira amplamente aclamada no audiovisual mundial, o astro foi responsável por obras como Amnésia, Interestelar, A Origem, Dunkirk e mais recentemente, Oppenheimer.
Entretanto, o que muitos não sabem é que, apesar dos sucessos, o diretor também conta com sua parcela de reveses - mesmo que de menor proporção. No fim da década de 1990, Nolan adaptou o livro The Keys to the Street, de Ruth Rendell, para um roteiro cinematográfico, mas acabou não o tirando do papel pois considerou que o tema da trama era muito semelhante a outros projetos seus.
Assim, os direitos do roteiro foram vendidos para a Myriad Pictures em setembro de 2013, mas um longa-metragem nunca chegou aos cinemas. No lugar, o cineasta acabou assumindo o início da trilogia do morcego de Gotham, dando à luz Batman Begins.
Christopher Nolan defende seu último filme do Batman e o compara a uma obra-prima da literatura. “Fizemos coisas subversivas e chocantes”The Keys to the Street contaria a história de Mary Jago, uma mulher que se envolve em uma série de assassinatos violentos que começam a acontecer no centro de Londres, enquanto tenta reconstruir sua vida. No elenco, nomes conhecidos da grande Hollywood estariam presentes, como Gemma Arterton, Tim Roth e Max Irons.
Até 2013, The Keys to the Street ainda não estava totalmente descartado, assumindo, Julius Sevcik, como diretor. Desde então, a produção conta com uma escassez de novidades - mas quem sabe Nolan não leve ela de volta às origens em algum momento.
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