Na virada do milênio, começou um verdadeiro boom nas adaptações de videogames para a tela grande. Infelizmente, a maioria delas acabaram sendo bem ruins e desastres de bilheteria. Um dos poucos destaques, porém, foi Resident Evil – O Hóspede Maldito. A adaptação dos jogos de mega sucesso da desenvolvedora japonesa, Capcom (Street Fighter, Monster Hunter) certamente também não é perfeita. A ação espetacular e bastante brutal filmada em uma estética de videoclipe bacana, com a estrela de O Quinto Elemento, Milla Jovovich no papel principal, alguns dos diálogos e o ritmo acelerado ainda são muito divertidos, mesmo mais de 20 anos após o lançamento nos cinemas.
Não é à toa que o filme se tornou um sucesso global e gerou cinco sequências. Embora a qualidade do primeiro nunca mais tenha sido igualada, todos os seis longas juntos arrecadaram mais de um bilhão de dólares.
Um Resident Evil com samurais e ninjas: Game de terror aclamado vira série sangrenta da NetflixResident Evil integra não só o catálogo da Netflix, como do Prime Video.
Além de Jovovich, a estrela de Velozes & Furiosos, Michelle Rodriguez se destaca no elenco como a segunda personagem principal. Também em papéis importantes: Eric Mabius (Ugly Betty), James Purefoy (The Following), Martin Crewes (DOA - Vivo ou Morto), Liz May Brice (Alien vs. Predador) e Colin Salmon (O Justiceiro: Em Zona de Guerra).
É disso que se trata Resident Evil
Alice (Jovovich) volta a si em uma vila estranha sem saber quem é ou onde ela está. Sem tempo para organizar seus pensamentos ou tentar recuperar a memória, após conhecer o bastante hostil Matt (Mabius) tenta arrancar dele algumas informações, mas o prédio é subitamente invadido por soldados de elite.
Liderada por One (Salmon) e Rain (Rodriguez), a unidade leva os dois, além de Spence (Purefoy), que também, aparentemente, não tem memória, para um complexo de laboratórios subterrâneos pertencente à poderosa Umbrella Corporation. Alice e Spence finalmente descobrem os soldados que fariam parte de sua equipe.
O computador principal do laboratório, controlado por uma IA chamada Red Queen (Michaela Dicker), assassinou todos os cientistas que pesquisavam vírus mortais ao liberar gás venenoso. Aparentemente, isso também custou a memória de Alice e Spence. Agora eles deveriam ajudar a descobrir como e por que tudo isso aconteceu.
Do criador de O Enigma do Horizonte
Já em janeiro de 1997, a produtora alemã, Constantin Film (Quarteto Fantástico, Shadowhunters) adquiriu da Capcom os direitos para fazer adaptações cinematográficas dos videogames. Inúmeros autores e cineastas, incluindo Alan B. McElroy (Pânico na Floresta) e até mesmo o lendário George A. Romero (A Noite dos Mortos-Vivos), experimentaram roteiros. Mas nada disso atendeu às expectativas dos clientes da Alemanha e do Japão.
Em 2000, o chefe da Constantin, Bernd Eichinger, recebeu um roteiro enviado de forma independente pelo idealizador de O Enigma do Horizonte, Paul W.S. Anderson com o título Undead nas mãos. Anos depois, Anderson descreveu sua ideia para o filme como uma cópia flagrante dos jogos Resident Evil. No entanto, Eichinger viu potencial e fez com que o britânico reescrevesse sua ideia para que fosse utilizável para uma adaptação real. No final do mesmo ano, Paul foi anunciado como diretor do longa e a pré-produção teve início.
5 filmes e séries que tem versão para videogame para você jogar hojeO resultado de seu trabalho é uma ficção científica nítida e terror zumbi com muita ação, que funciona como uma prequela dos jogos que venderam milhões de cópias. O trabalho de Paul W.S. Anderson proporciona à protagonista as horas mais difíceis de sua vida até aquele momento, mas o público recebe 100 minutos emocionantes, às vezes até hilariantes, de diversão assustadora. Os usuários do AdoroCinema concederam bons 3,9 de 5 estrelas.
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!