No Mississipi, em 1964, Rupert Anderson e Alan Ward são dois agentes do FBI que estão investigando a morte de três militantes dos direitos civis. As vítimas viviam em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos; e a violência contra os negros é uma tônica constante.
Para quem não sabe do que se trata, essa é a sinopse de Mississipi em Chamas, um longa-metragem de 1988 inspirado por impressionantes fatos reais. Nele, acompanhamos uma obra indicada a diversos Oscars, com direito a direção de Alan Parker (O Expresso da Meia-Noite) e protagonismo de Willem Dafoe.
O filme ficcionaliza a história real de três ativistas dos direitos civis que desapareceram e mais tarde foram encontrados mortos, com o FBI investigando o caso apesar dos protestos locais. Os nomes dos verdadeiros protagonistas foram alterados para preservar os envolvidos, mas a intenção de captar o racismo em sua faceta mais perigosa foi amplamente eficiente.
Aclamada pela crítica, a direção de Parker ajuda a tornar uma história que já é forte por si só em uma epopeia emocionante, apresentando uma mistura de drama e suspense capaz de levar o espectador para a ponta da poltrona. No Rotten Tomatoes, Mississippi Burning (no original) surge com aprovação de 90% dos especialistas, através de um consenso de que “transmite uma mensagem valiosa”.
Dafoe, Gene Hackman e Frances McDormand dão tom ao enredo, com atuações extremamente elogiadas pela imprensa. Durante a temporada de premiações, o longa recebeu sete indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator - e levou para casa o de Melhor Fotografia.
Para quem quiser conferir com os próprios olhos, Mississipi em Chamas está disponível para aluguel no Prime Video e na Apple TV.
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