Entre tanto trabalhos, Clint Eastwood demonstrou suas maiores ambições como diretor no gênero de filmes de guerra. Em 2006, lançou dois títulos nos cinemas: A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima. Ambos falam sobre a Batalha de Iwo Jima - um da perspectiva norte-americana, outro da perspectiva japonesa.
As críticas foram positivas em ambos os casos, mas Cartas de Iwo Jima recebeu grandes elogios da indústria cinematográfica - por exemplo, na forma de um Oscar de Melhor Edição de Som e outras três indicações. A Conquista da Honra recebeu duas indicações, mas não conquistou nenhuma - ainda por cima, acabou iniciando uma grande confusão entre Eastwood e Spike Lee!
Desabafo, mal-entendido ou autopromoção?
Durante o Festival de Cannes de 2008, Lee reclamou que Eastwood havia feito “dois filmes sobre Iwo Jima que, juntos, duram mais de quatro horas - e não há um único ator negro na tela!”. Clint respondeu dizendo que se concentrou nas histórias de outros soldados, e acusou Lee de querer chamar atenção para promover o lançamento de Milagre em Santa Ana, sugerindo: “Ele deveria calar a boca!”
Posteriormente, Lee descreveu o "colega" diretor como um “velho zangado”, e enfatizou sua surpresa por Eastwood ter se sentido tão atacado por seus comentários - já que, como revelado na biografia American Rebel: The Life of Clint Eastwood, escrita por Marc Eliot, Lee até tentou aplacar a situação alardeada pela imprensa.
Lee recorreu, então, a Steven Spielberg. Amigo em comum dos diretores em pé de guerra, Spielberg conseguiu, felizmente, atuar como um intermediário da situação, encerrando a troca de farpas entre os colegas.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!