Matthew Vaughn tornou-se um especialista no gênero adaptação de quadrinhos, tendo dirigido o blockbuster da Marvel, X-Men: Primeira Classe e a franquia Kingsman. No entanto, ele entregou a direção da sequência de Kick Ass – Quebrando Tudo, Kick-Ass 2, para Jeff Wadlow em 2013, o que deixou muitos fãs da primeira parte céticos antes e depois de seu lançamento nos cinemas. O longa encontra-se disponível para compra e aluguel no Prime Video e Apple TV.
Vale a pena assisti-lo especialmente para os fãs de ação cômica exagerada e sangrenta e violência brutal de vigilantes, mas também para qualquer pessoa com uma fraqueza por histórias de maioridade com uma grande porção de coração.
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Atenção! Spoilers de Kick-Ass a seguir.
Além de Dave Lizewski (Aaron Taylor-Johnson) como o personagem-título há também o filho do vilão anterior, Chris D'Amico (Christopher Mintz-Plasse), que, após um sério incidente com sua mãe, agora atende pelo nome de Mother-fucker, com um exército de supervilões para se vingar do autoproclamado super-herói Kick-Ass, que é, afinal, o assassino de seu pai.
Chris veste a roupa S&M de couro envernizado de sua mãe e recruta todos os tipos de vilões peculiares que realmente se parecem com personagens de quadrinhos ganhando vida (Olga Kurkulina como Mãe Rússia) e nomes apropriadamente politicamente incorretos como Genghis Carnage (Tom Wu) e Morte Negra (Daniel Kaluuya).
Depois que Chloë Grace Moretz deu um dos maiores e mais engraçados momentos do cinema WTF de todos os tempos com sua primeira aparição como hit-girl em Kick-Ass, a agora não tão pequena heroína tem muito mais o que fazer na parte dois. Consequentemente, a sequência deveria se chamar Mindy, já que, enquanto no filme anterior víamos Dave Lizewski virando Kick-Ass, agora a adolescente que foi criada para ser uma máquina de matar só quer levar uma vida completamente normal como Mindy após a morte de seu pai (Nicolas Cage).
Ela troca nunchucks por brilho labial, foca em boy bands astutas em vez de criminosos sem escrúpulos - e não desperdiça mais seus pensamentos em seu próximo assassinato, mas em seu primeiro beijo. Uma reorientação corajosa, muito compreensível do ponto de vista dos personagens. E o fato de o diretor ser tão consistente aqui quanto quando se trata de ação, não é apenas próximo dos quadrinhos, mas acima de tudo também muito consistente.
E é exatamente aí que reside a maior força de Kick-Ass 2, que também era inerente a Kick-Ass: o filme oferece um espetáculo completamente louco e exagerado e, no entanto, comove o espectador por tocar seu coração no lugar certo. Se em uma cena você se pergunta quem diabos tem ideias tão anormais e malucas, no momento seguinte sente total empatia quando os protagonistas vivenciam um sofrimento humano profundo - especialmente com Dave, seu relacionamento com o pai e também com seu interesse amoroso, que é submetido a um teste particularmente difícil. Apesar de todo o absurdo colorido que acontece ao seu redor, Kick-Ass é surpreendentemente próximo em seus momentos mais calmos.
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A série em quadrinhos continua com sucesso até hoje e sempre estabelece novos focos - desde as clássicas histórias Kick-Ass sobre Dave Lizweski até os spin-offs sobre Hit-Girl e uma heroína completamente nova. Se você não consegue ver sangue, evite-as. Nas HQs, as coisas são muito mais difíceis do que nos filmes mais inofensivos (e ainda bastante brutais).
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
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