Não há dúvidas de que Gladiador tenha se tornado um dos maiores épicos hollywoodianos da história – que agora prepara para um retorno próximo –, mas mais do que isso, muito possivelmente abriu portas para outras produções do gênero que vieram depois.
É difícil acreditar, por exemplo, que sem o filme de Russell Crowe teríamos o lançamento de Troia. No final das contas, é mais uma produção histórica, com a diferença de que, aqui, a trama volta ainda mais no tempo para oferecer uma adaptação da Ilíada de Homero– que, vale ressaltar, toma todas as liberdades possíveis para oferecer um espetáculo inesquecível.
Abraçando a personalidade mais extravagante, Wolfgang Petersen oferece aqui um filme de guerra que transborda energia nas cenas de combate, sendo o confronto épico entre Heitor (um Eric Bana que nunca foi tão carismático como aqui), e Aquiles (Brad Pitt) o ponto alto do espetáculo, que também confia plenamente na força de seu elenco para conquistar o público.
É bem perceptível que a Warner investiu boa parte do orçamento nesse elenco, onde há espaço para rostos de todos os tipos, desde estrelas em ascensão como Orlando Bloom, até descobertas de Hollywood como Rose Byrne, sem esquecer de veteranos infalíveis como Brian Cox e Brendan Gleeson ou da presença imponente de Peter O'Toole, o inesquecível protagonista de Lawrence da Arábia.
E tudo bem, a verdade é que Troia aposta muito mais no carisma de seu elenco do que nos níveis mais “técnicos da atuação”, mas o roteirista David Benioff (agora muito mais conhecido por ter co-criado Game of Thrones e O Problema dos Três Corpos) consegue dar unidade suficiente a tudo no roteiro para que Tróia seja um entretenimento visual de primeira linha.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema
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