Guerra Civil, o mais novo filme do diretor britânico Alex Garland (Ex Machina) pode ser também, o último. É o que o cineasta reforça em entrevista recente ao The Guardian. Apesar de confessar seu amor pelo cinema, Garland não planeja “dirigir novamente em um futuro próximo”.
Alex Garland é o grande nome por trás da aposta ambiciosa da A24, estrelada por Kirsten Dunst e Wagner Moura. Guerra Civil, que se passa em futuro não tão distante, explora tensões da vida real, imaginando um conflito generalizado nos EUA, visto através da cobertura de um trio de jornalistas.
Ao The Guardian, apesar de elogiar a produtora A24, o cineasta atribui seu descontentamento com a indústria, a uma “pressão”, que não vem só do dinheiro: “Isso vem do fato de que você está pedindo às pessoas que confiem em algo que, aparentemente, não parece muito confiável.”
Na verdade, adoro cinema, mas a produção cinematográfica não existe no vácuo. Existe em uma vida e também em um contexto mais amplo.
Alex Garland ainda cita o excesso de efeitos visuais ou mesmo o comportamento inadequado com os profissionais do audiovisual, que não raramente, estão sujeitos a abusos: “[as atrizes] confiam que a nudez será tratada com atenção e respeito… [quando] o cinema se inclina a não fazer isso” exemplifica.
O que causou a Guerra Civil em novo filme com Wagner Moura?O elenco de Guerra Civil conta com, além de Kirsten Dunst e Wagner Moura, nomes como Cailee Spaeny e Nick Offerman. Guerra Civil estreia em 18 de abril, nos cinemas.
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