Combinar Tom Cruise e fracasso na mesma frase parece impensável, mas acredite, já aconteceu - e mais de uma vez. No currículo, o astro carrega blockbusters amplamente aclamados como Missão Impossível e Top Gun: Maverick, mas quando tentou liderar um universo cinematográfico lotado de monstros, o resultado foi desastroso.
Em 2017, Cruise estrelou A Múmia, uma espécie de reboot da franquia comandada por Brendan Fraser. O filme foi dirigido por Alex Kurtzman e capitaneado por nomes como Sofia Boutella, Annabelle Wallis e Russell Crowe, mas no fim, tudo o que sobrou foram críticas.
Na trama, na Mesopotâmia, séculos atrás, Ahmanet tem seus planos interrompidos justamente quando está prestes a evocar Set, o deus da morte, de forma que juntos possam governar o mundo. Mumificada, ela é aprisionada dentro de uma tumba, até ser descoberta, nos dias atuais, por dois saqueadores de artefatos.
Ao lado da pesquisadora Jenny Halsey, eles investigam a tumba recém-descoberta e, acidentalmente, despertam Ahmanet. A entidade logo elege Nick como seu escolhido e, a partir de então, busca a adaga de Set para que possa evocá-lo no corpo do rapaz.
A nova missão impossível de Tom Cruise é retornar ao cinema de prestígio, e este é seu plano para alcançá-laFIM PREMATURO DE UM UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO
Apesar de ter arrecadado 409 milhões de dólares em todo o mundo, com um orçamento de 125 milhões, The Mummy (no original) foi completamente destruído pela crítica, falhando em conquistar, também, o público. No Rotten Tomatoes, a produção tem aprovação de 15% dos especialistas, através de um consenso de que falta emoção e sobra uma diversão forçada.
A Universal Pictures, estúdio por trás do projeto, planejava dar vida ao que eles chamavam de Dark Universe, um mundo cinematográfico compartilhado onde variados monstros do folclore mundial seriam os protagonistas. A companhia, inclusive, chegou a compartilhar uma foto com os atores que dariam vida a essas entidades, participando nomes como Johnny Depp (Homem Invisível), Javier Bardem (Frankenstein) e outros.
Diante deste cenário negativo, o estúdio decidiu não prosseguir com o Dark Universe, dando um giro de 180º em sua estratégia. No lugar, a ideia era continuar a lançar “filmes de monstros”, mas somente um deles se concretizou: O Homem Invisível (2020).
Desta forma, o enredo foi alterado para algo menos fantasioso e mais no âmbito da ficção científica, substituindo, inclusive, Depp por Oliver Jackson-Cohen. Elisabeth Moss completou o elenco principal, dando vida a uma produção que foi devidamente aclamada por público e crítica.
Para quem quiser conferir com os próprios olhos, A Múmia está disponível para streaming na Netflix, enquanto O Homem Invisível pode ser encontrado no Prime Video.
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