Com clássicos como O Poderoso Chefão, Francis Ford Coppola se tornou uma lenda absoluta da direção. Mas ele também fez um pouso forçado histórico: seu projeto seguinte a Apocalypse Now, O Fundo do Coração, foi um experimento ambicioso que combina épocas cinematográficas contraditórias que o levaram à falência por décadas.
E, mesmo assim, com o passar do tempo, o filme conquistou uma base de fãs próxima e proeminente.
O Fundo do Coração: Amor e sofrimento em Las Vegas
O mecânico Hank (Frederic Forrest) e sua namorada Frannie (Teri Garr) levam vidas sem brilho. Até o sexo se tornou uma tarefa desgastante. Mas algo inesperado acontece: uma discussão cotidiana se transforma em uma verdadeira crise de relacionamento, incluindo confissões de infidelidade.
Frannie, que trabalha em uma agência de viagens, conhece então o elegante Ray (Raúl Julia), enquanto Hank encanta a radiante artista de circo Leila (Nastassja Kinski). Frannie e Hank mal conseguem acreditar na sua sorte - nem nos seus persistentes sentimentos de culpa.
O longa - que foi filmado inteiramente no estúdio e no estacionamento de Coppola - arrecadou nos Estados Unidos apenas cerca de 636 mil dólares, com um orçamento de 26 milhões - ou seja, do ponto de vista financeiro, uma catástrofe completa. Porém, Coppola não sente tristeza: elogia o fato de ter feito seu filme com o coração. Ele agora também tem fãs conhecidos como Baz Luhrmann, que usou imagens semelhantes em filmes como Moulin Rouge e Elvis.
Fique por dentro das novidades dos filmes e séries e receba oportunidades exclusivas. Ouça OdeioCinema no Spotify ou em sua plataforma de áudio favorita, participe do nosso Canal no WhatsApp e seja um Adorer de Carteirinha!