Em 1997, com a participação de Bruce Willis, Mila Jovovich e do camaleão Gary Oldman - entre outros -, ficamos sabendo da existência de duas dimensões diferentes. Num deles existe a vida e o Universo, mas no outro existe algo que não é terra, fogo, ar ou água, mas sim O Quinto Elemento.
Desde sua estreia, o filme se posicionou como um ícone da ficção científica e ao longo dos anos manteve seu lugar no imaginário coletivo. Mas seu lançamento nos cinemas também chamou a atenção de alguns artistas que acusaram a produção de plagiar suas ideias.
Gaumont
O filme dirigido por Luc Besson traz muitas imagens e momentos essenciais para a história do cinema hoje. No entanto, segundo Alejandro Jodorowsky e Jean "Moebius" Giraud, o triunfo criativo nada mais era do que uma cópia do trabalho que realizaram anos antes.
Jodorowsky, diretor chileno de Poesia Sem Fim, e Giraud, ilustrador francês, publicaram juntos em 1988 a história em quadrinhos The Incal, que contém muitos temas semelhantes aos encontrados em O Quinto Elemento. A HQ de ficção científica publicada pela dupla é uma ópera espacial épica que combina viagens intergalácticas com ciência, tecnologia e concepções metafísicas.
Luc Besson revela que Prince foi cotado para o elenco de O Quinto ElementoGiraud e Jodorowsky entraram com uma ação de 13 milhões de euros contra Besson e Gaumont, a produtora do filme, por concorrência desleal. Além disso, se somou outra ação no valor de 9 milhões por danos gerais, e o artista também exigiu 5% da receita nas bilheterias.
No fim das contas, porém, a resolução do processo foi favorável a Besson, que recebeu 100 mil euros de Giraud e Jodorowsky por danos morais.
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