Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, o filme alemão A Sala dos Professores, estreou nos cinemas brasileiros no último dia 24 de fevereiro. Estrelado por Leonie Benesch como uma professora que tenta resolver uma série de roubos em uma escola secundária, o drama, dirigido por İlker Çatak, tem uma avaliação média de 3,8 estrelas (de um total de 5) no AdoroCinema. A nota se repete na imprensa especializada.
Do que se trata?
Carla Nowak (Leonie Benesch) é uma professora de matemática e recém-chegada à escola onde trabalha atualmente. Assim que ela chega ao local, percebe que há alguns roubos acontecendo lá. Agora, ela poderia aceitar essa situação, mas é exatamente isso que ela não quer fazer. Ela começa a investigar por conta própria e se depara com a falta de compreensão, principalmente entre seus colegas, pais e alunos. Além disso, a principal suspeita é a mãe do aluno Oskar (Leonard Stettnisch).
O que a imprensa tem a dizer?
De acordo com o CinemaTeaser:
"Rumores, coisas que não foram ditas, desconfiança entre gerações e a dor de cabeça de ensinar na era das redes sociais, o filme roda à primeira vista com precisão cirúrgica." (Perrine Quennesson) 5/5
De acordo com Sud Ouest:
"A partir de um único incidente, Ilker Catak constrói um suspense cativante com uma narrativa vertiginosa, dirigida com rigor em todos os níveis." (Julien Rousset) 5/5
De acordo com o L'Obs:
"Mais do que um filme de suspense ambientado em uma escola, A Sala dos Professores é um suspense sufocante sobre uma professora movida por uma ideia elevada de sua profissão, que quer se sair bem, cai, tenta compensar e fica atolada como um rato preso em sua roda. Sozinha, apesar dos outros. É de arrepiar." (Nicolas Schaller) 4/5
De acordo com La Voix du Nord:
"A Sala dos Professores não se esquiva de questões perturbadoras (a xenofobia, a desenvoltura dos mentirosos...) e gradualmente transforma o filme em um surpreendente suspense paranoico." (Christophe Caron) 4/5
De acordo com o Le Figaro:
"O filme é forte. Ele evita todo o maniqueísmo, oferece uma visão privilegiada dos bastidores de uma profissão e opta por um formato de imagem estreito que encerra a trama em um cenário kafkiano, tudo ao som de um violino assombroso. O suspense está lá." (Eric Neuhoff) 4/5
De acordo com o Le Journal du Dimanche:
"İlker Çatak faz as perguntas certas sobre as muitas questões em jogo no sistema educacional, levando-nos a uma crônica humanista, mas nunca franca, que também é um suspense com sua atmosfera muito tensa mantida por uma direção nervosa." (Barbara Théate) 4/5
De acordo com o Libération:
"A Sala dos Professores foi concebido sem a menor intenção programática, apenas se divertindo à medida que a história se desenrola, aproveitando os golpes mais mordazes, sem perversão ou malícia, e brincando com ideias muitas vezes brilhantes [...]." (Lelo Jimmy Batista) 4/5
Segundo a Première:
"Leonie Benech, uma atriz formidável, não muito diferente de Isabelle Huppert, oferece uma atuação excepcional, cheia de nuances, e cristaliza perfeitamente a dor e as expectativas associadas à profissão de professor. Esse filme é mais importante do que nunca." (Yohan Haddad) 4/5
De acordo com o Le Parisien:
"Um filme tenso, formidavelmente interpretado pela atriz Leonie Benesch. No entanto, o filme é prejudicado por uma série de desenvolvimentos de enredo fáceis e um final excessivamente pesado." (Renaud Baronian) 3/5
De acordo com a Cahiers du Cinéma:
"Será que o autocontrole é a chave para combater os novos fascismos, encarnado - não sem brilhantismo - por essa heroína que se curva, mas não se quebra na escalada da violência? Na realidade, por jogar acima de tudo com o medo visceral do Outro, o filme se baseia na fantasia da boa correção: é, portanto, o primeiro a conspirar contra seu personagem." (Élie Raufaste) 2/5
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