Em meados de 2020, chegou aos cinemas mundiais Mulher-Maravilha 1984. A sequência da franquia protagonizada por Gal Gadot estreou nas salas escuras em um momento difícil, amargando críticas que sua prequela não havia experimentado. Por conta do fracasso, a Warner Bros. decidiu não seguir com uma terceira parcela - e anos depois, notícias relacionadas à obra continuam a emergir.
Durante uma entrevista para a SFX Magazine, Mohamed Diab, diretor da série da Marvel, Cavaleiro da Lua, expressou seu descontentamento com o trabalho de Patty Jenkins. Para se ter ideia, Diab não criticou o enredo, os efeitos especiais ou outros elementos técnicos comumente analisados pelos especialistas, mas sim, a forma como Wonder Woman 1984 (no original) retratou o Egito, país onde ele nasceu.
“Lembro-me [de assistir ao filme] e houve uma grande sequência no Egito que foi uma vergonha para nós”, começou o cineasta. “Parecia um país da Idade Média. Parecia um deserto”, completou.
Um dos personagens de Mulher-Maravilha era uma pessoa real: Sua aparição no filme teria produzido uma mudança importante na históriaVale ressaltar que durante a produção de O Cavaleiro da Lua, Diab trabalhou para evitar ao máximo a reprodução de estereótipos normalmente ligados àquela região. Durante a conversa, ele apontou que Hollywood possui uma nociva tendência ao retratar o lugar, deixando-o “sempre exótico”, no que o diretor chama de “orientalismo”.
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