1993 é talvez o ano mais importante na carreira de Steven Spielberg: Pouco depois de lançar Jurassic Park – Parque dos Dinossauros, um grande blockbuster inovador e o filme de maior sucesso de todos os tempos até hoje, ele colocou A Lista de Schindler na corrida do Oscar, obra-prima em preto e branco. Ao fazer isso, Spielberg provou de uma vez por todas que dominava o cinema de entretenimento perfeito e era capaz de lidar com material histórico importante.
Quatro anos depois, Spielberg tentou aproveitar esse triunfo, que ainda é único na história do cinema – com uma sequência de Jurassic Park e Amistad, um épico histórico sobre o navio negreiro de mesmo nome, estrelado por Morgan Freeman e Anthony Hopkins, entre outros. Mas Amistad acabou por ser um dos maiores fracassos comerciais da lenda do diretor, e as críticas também foram mistas – até mesmo sua própria família não tratou muito bem o trabalho de duas horas e meia, quatro vezes indicado ao Oscar.
Qual é a ligação entre Jurassic Park e King Kong? Foi assim que Steven Spielberg homenageou a maior criatura da história do cinemaO Mundo Perdido - Jurassic Park, no entanto, não conseguiu acompanhar o sucesso de seu antecessor, mas o resultado final de bilheteria de 618,6 milhões de dólares ainda foi suficiente para torná-lo o segundo filme de maior sucesso de 1997, depois de Titanic. Ele revelou em entrevista ao New York Times:
“Minhas sequências não são tão boas quanto meus originais”, admite Spielberg – e a razão para isso é que, segundo suas próprias declarações, ele tende a se superestimar após grande sucesso. “Este filme arrecadou quase um bilhão de dólares, o que justifica uma sequência, então eu entro como se fosse um golpe certeiro e acabo fazendo um longa pior que o anterior. Estou falando de O Mundo Perdido e Jurassic Park”.
Esse insight pode ser o motivo pelo qual Spielberg não fez nenhuma sequência ou franquia, além de três aventuras de Indiana Jones. O cineasta de 77 anos foi responsável apenas pela trilogia Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros e pela quinta parte de Indiana Jones como produtor – deixando outros diretores fazerem sequências piores para seus próprios filmes.
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