O único homem a ter vencido três vezes o Oscar de Melhor Ator (por Meu Pé Esquerdo, Sangue Negro e Lincoln), o grande Daniel Day-Lewis não conseguiu ganhar o prêmio por sua atuação em O Último dos Moicanos. Pior ainda: ele nem foi indicado – o que não deixa de ser um pequeno “escândalo”, já que ele está incrível no filme de Michael Mann.
Lançado em 1992, O Último dos Moicanos leva os espectadores ao ano de 1757, no estado de Nova York, quando ocorre uma guerra entre franceses e ingleses pela apropriação de territórios indígenas.
Um jovem oficial inglês é encarregado de levar duas irmãs, Cora e Alice Munro, até seu pai. Elas são salvas de uma emboscada por Hawkeye (Daniel Day-Lewis), um homem da fronteira de origem europeia criado pelo moicano Chingachgook e seu filho Uncas. Os três homens concordam em escoltar as duas moças até seu destino.
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Adaptado do romance de 1826 de James Fenimore Cooper, este é um fantástico filme de aventura centrado na luta pela liberdade. Um filme tão deslumbrante quanto comovente, com cenários suntuosos, excelente direção de Michael Mann (Fogo contra Fogo) e uma trilha sonora mágica de Trevor Jones e Randy Edelman que deixará uma impressão duradoura.
Para entrar na pele de Nathaniel Hawkeye, Daniel Day Lewis, fiel à sua reputação de ator radical, passou várias semanas sozinho, vivendo como um eremita em meio à natureza no Alabama. “Se ele não caçava o que comia, ele não comia”, disse Michael Mann. O britânico também aprendeu a usar uma machadinha, rastrear animais, construir uma canoa e usar seu famoso rifle.
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