Duna foi planejado como um seriado pelo escritor Frank Herbert. E originalmente era isso. Mal sabia ele que o livro Duna acabaria se tornando um marco que, sessenta anos depois, continuaria a ser adaptado para o cinema.
E não é como se Arrakis tivesse aparecido pouco na mídia: Além do romance, do filme de David Lynch e do filme de Denis Villeneuve (com uma sequência batendo na porta), há mais duas séries de TV (e uma terceira em desenvolvimento), várias histórias em quadrinhos, sete videogames, vários jogos de tabuleiro (o mais famoso é o incrível Duna: Imperium) e muito, muito mais.
Os fãs mais assíduos de Duna viram um total de 23 romances passarem por suas mãos, a maioria deles escritos pelo filho de Frank Herbert, Brian, mas os mais importantes sempre foram os dois primeiros: Duna e O Messias de Duna. O mundo criado nessas primeiras páginas despertou a imaginação de várias gerações, inclusive a de VIlleneuve, a quem foi dito repetidas vezes que fazer uma adaptação adequada do clássico seria quase um suicídio artístico.
Agora sabemos que não era, e que Duna é um dos mais incríveis filmes de ficção científica da era moderna. Em parte, graças aos segredos escondidos nos lugares mais inóspitos do filme. Por exemplo, você sabia que escondido na mixagem de áudio está um relatório sobre o clima do planeta?
Para ouvi-lo, é preciso isolá-lo, pois na mixagem 5.1 ela é completamente abafada pela música. É claro que, se você assistiu ao filme em sua versão original, provavelmente leu as legendas que surgiram do nada.
Villeneuve já declarou que dirigirá apenas sua aguardada trilogia e depois deixará a saga, mas, se der certo, a Warner provavelmente tentará continuar com Os Filhos de Duna (Children of Dune) e o restante da franquia literária, mas com outras mentes no comando.
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