Se você já viu Robocop, deve se lembrar do momento em que um dos bandidos grita após um tambor de produtos corrosivos cair sobre ele. Agora imagine se elevarmos todo aquele horror corporal a um nível de catástrofe - poderia ser a coisa mais próxima do inferno na terra, mas é apenas uma possibilidade que o filme Acide nos mostra em detalhes.
Felizmente, o novo trabalho de Just Philippot não se debruça constantemente sobre corpos dissolvidos e queimaduras sangrentas, mas também introduz conceitos de ecoterrorismo com uma mensagem climática, trocando uma possível invasão de insetos por um fenômeno que ocorre com frequência e que pode piorar à medida que as temperaturas continuam a subir.
"Ecothriller" com mensagem climática
Em Acide, nuvens de chuva ácida devastadora estão caindo sobre a França. Enquanto isso, Selma (Patience Munchenbach), de quinze anos, cresce entre seus dois pais separados, Michal (Guillaume Canet) e Élise (Laetitia Dosch). Em um mundo que está prestes a afundar, a família fragmentada terá que se unir para tentar escapar de uma catástrofe climática.
O roteiro do diretor, junto com Yacine Badday, é implacável e cumpre a missão de adaptar o cinema de desastre a um agente que nem permite refúgio. Ele aponta suas intenções ativistas em uma sugestiva apresentação do protagonista que define suas ações no mundo sem regras que nos será apresentado.
Tendo como ponto de partida clássico o drama familiar, Acide coloca os protagonistas em um percurso similar ao modelo de Guerra dos Mundos de Spielberg, que tantos filmes e séries do gênero vêm adotando desde então.
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