Penélope Cruz é uma das atrizes mais talentosas e versáteis da sua geração, bem como uma das estrelas mais conhecidas e celebradas da Espanha. A exibição de seu talento vai desde participações em franquias de grande sucesso como Piratas do Caribe (em Navegando em Águas Misteriosas) até filmes aclamados pela crítica como Carne Trémula e Volver, ambos do diretor Pedro Almodóvar, que rapidamente se tornou um colaborador frequente.
Cruz, que fará em breve sua estreia na direção com um documentário que ela define como “um projeto de vida emocionante”, provou ser uma mulher de múltiplos talentos. Suas habilidades de atuação são inegavelmente impressionantes, como demonstrado mais uma vez no recente filme de Michael Mann, Ferrari. E embora seja verdade que neste filme ela interprete a coproprietária da Ferrari, Penélope não é uma grande fã de carros...
Penélope Cruz e Javier Bardem não moram em Los Angeles: Estrelas de Hollywood vivem em comunidade autônoma e exclusivaPenélope Cruz: Do glamour na tela grande ao trauma no volante
A atriz de Vicky Cristina Barcelona revelou em entrevista recente à ELLE (Via: SensaCine Mx) que uma experiência terrível de sua infância a deixou com medo de dirigir. “Minha irmã foi atropelada por um carro na minha frente quando eu tinha oito ou nove anos”, lembra Cruz. “É um trauma muito grande porque vi ela perder a consciência. E fiquei paralisada no hospital”.
Ela admitiu que, se o incidente tivesse ocorrido em sua vida adulta, ela imagina que “teria ficado histérica”. De qualquer forma, a memória serve para influenciá-la até hoje, e quando chegou a hora de interpretar Laura, a esposa de Enzo Ferrari (Adam Driver), no novo filme que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, Cruz certamente não se viu ansiosa para sentar ao volante.
A atriz espanhola confessou ter uma certa hipersensibilidade (“visualmente, ao som, aos sentimentos das pessoas”), algo que, de certa forma, ela tem “sorte de ter”, dada a sua carreira, mas que também a faz sentir e sofrer mais: “Tem sido uma das principais coisas que trato na terapia: como conseguir um equilíbrio para poder continuar sentindo essas coisas sem torná-las minhas”, acrescentou a atriz de Mães Paralelas e As Agentes 355.
Ao se referir à sua personagem, Laura Ferrari, Cruz ressalta que ela precisava refletir a dor desta mãe enlutada em cada detalhe, até mesmo nas roupas. “Todo dia é uma questão de como você supera isso”, disse Cruz sobre Laura - cujo único filho, Dino, morreu fora das telas no filme de Michael Mann. “Ela tem esta tragédia da qual nunca se recuperará, e foi também o que causou o fim do seu casamento, porque ambos sentem que não poderiam salvá-lo”, concluiu a protagonista de Todos Já Sabem e A Rainha da Espanha.
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