Com a trilogia O Senhor dos Anéis, Peter Jackson fez história em um desafio que parecia impossível de ser realizado tão bem. Não à toa, o cineasta neozelandês ficava exausto durante as exigentes filmagens da adaptação do famoso romance de J.R.R. Tolkien. Sua solução para não esmorecer, recuperar a inspiração e dar tudo de si novamente no set? Assistir a dois filmes de Martin Scorsese que não têm nada a ver com filmes de fantasia ou aventura.
Filmes terapêuticos
Jackson lembrou, em entrevista ao DGA, que sempre teve predileção por "diretores de gênero", destacando nomes como Stuart Gordon (From Beyond), George A. Romero (A Noite dos Mortos-Vivos) e Sam Raimi (Uma Noite Alucinante). Além disso, "também gosto de Kubrick, mas nunca conseguiria fazer um filme como ele", mas no caso de O Senhor dos Anéis, a inspiração durante as filmagens veio de outro lugar.
Nas palavras de Peter Jackson:
"Em O Senhor dos Anéis, que levou 18 meses para ser filmado, acabei ficando exausto e, quando isso acontece, o cérebro para de funcionar e a imaginação para de trabalhar da maneira que você gostaria. Cheguei a um ponto em que, no meu dia de folga, eu colocava um DVD de Os Bons Companheiros ou Cassino e dizia: "OK, já sei o que tenho que tentar fazer agora".
Eu não conseguia fazer isso tão bem quanto Scorsese, mas ele me inspirava e me enchia de energia, me dizendo qual era o meu trabalho: criar maneiras interessantes de filmar as cenas, movimentos de câmera interessantes e maneiras interessantes de mostrar o desempenho. Eu costumava fazer isso como uma atividade terapêutica quando estava em um estado de exaustão".
Os filmes de O Senhor dos Anéis estão disponíveis no HBO Max.
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