Em 2002, Sam Mendes lançou um de seus melhores filmes após o sucesso de Beleza Americana. E decidiu fazê-lo com a ajuda de um dos atores mais respeitados de toda Hollywood: Tom Hanks. O resultado foi Estrada para Perdição, que posteriormente se tornou o último filme em que pudemos ver Paul Newman, indicado ao Oscar por seu papel. Agora, Hanks se pergunta por que ninguém lhe pergunta sobre ela. Isso mesmo.
Foi no podcast ReelBlend que ele falou sobre isso como um de seus melhores trabalhos: "Por uma razão ou outra, ninguém faz referência a Estrada para Perdição, e esse foi um filme extremamente importante para mim. Foi filmado por Conrad Hall, ok? Tem Paul Newman. E você tem a mim, Don Bigode de chapéu, mas também tem dois caras que se tornaram duas das maiores presenças cinematográficas da história da indústria, com Jude Law e Daniel Craig. E eu matei os dois", explicou Tom Hanks.
"As pessoas sempre dizem: 'De quais filmes eles estarão falando daqui a alguns anos?' Como alguém que assiste muito cinema clássico, quanto mais sombrio e obscuro for um filme dos anos 40 ou 50, melhor, porque não tenho ideias pré-concebidas sobre ele; Eu não sei absolutamente nada. Quando você vê esses filmes e eles são ótimos e incrivelmente emocionantes, tudo que consigo pensar é: 'Espero que esse filme dure para sempre e eu tenha outra chance de revisitá-lo'. Esse pode ser o caso de Estrada para Perdição", conta.
Mike Sullivan (Tom Hanks) é um executor do poderoso mafioso durante a Grande Depressão, John Rooney (Paul Newman). O filho de Rooney, Connor Rooney (Daniel Craig), tem ciúmes do vínculo estreito que compartilham, e quando o filho mais velho de Mike, Michael Sullivan Jr. (Tyler Hoechlin), testemunha um golpe, Connor usa o incidente como desculpa para assassinar a esposa de Sullivan (Jennifer Jason Leigh) e seu filho mais novo. Forçados a fugir, Sullivan e Michael iniciam uma jornada de vingança e autodescoberta.
A verdade é que em 2002 foi um grande filme mas entre a vasta filmografia de Tom Hanks inexplicavelmente acabou não entrando tanto na história como os outros. Se você nunca o assistiu, talvez seja hora de ouvir Hanks e dar uma olhada nele. Vale muito a pena.