O retorno do diretor Gareth Edwards desde o lançamento de Rogue One: Uma História Star Wars, em 2016, tinha tudo para ser um grande sucesso - mas passou pelos cinemas sem causar muita comoção: com um orçamento de US$80 milhões de dólares, Resistência arrecadou apenas 104 milhões de dólares nas bilheterias ao redor do mundo.
Uma enorme decepção - não apenas do ponto de vista econômico, mas também para o coração dos cinéfilos, já que o filme é um original genuíno que transborda inventividade. Felizmente, a produção já está disponível no Brasil pelo Star+.
Uma combinação entre Apocalypse Now e Blade Runner
Com Resistência, Edwards desenha um cenário sombrio de ficção científica: num futuro próximo, os humanos travam uma guerra amarga contra a inteligência artificial. O ex-agente Joshua (John David Washington) recebe a missão de investigar um notório desenvolvedor de IA que, como dizem, criou uma arma capaz de acabar com a guerra ou destruir toda a humanidade. Ao mesmo tempo, Joshua tenta lidar com o desaparecimento misterioso de sua esposa Maya (Gemma Chan).
O filme foi descrito pelo Filmstarts como "uma mistura de Apocalypse Now e Blade Runner”, com referências óbvias às obras de Francis Ford Coppola e Ridley Scott.
Resistência consegue, no entanto, caminhar com as próprias pernas e, não menos importante, surpreender na sua produção. Afinal, apesar do orçamento relativamente baixo, o opulento épico de distopia poderia facilmente custar US$200 milhões de dólares ou mais. Vale lembrar que Edwards começou sua carreira nos efeitos visuais - e isso ainda pode ser visto em seus filmes até hoje.
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