Quando tinha 28 anos, em 1991, Jodie Foster apareceu na capa da revista Time e estava prestes a dirigir seu primeiro longa-metragem, intitulado Mentes que Brilham. Na época, ela disse que a direção "não é um negócio gentil com as mulheres". No entanto, agora, mais de 30 anos depois, a atriz mudou de opinião.
Em entrevista à Time publicada na última semana, a atriz e cineasta acredita que o cinema está mais democrático atualmente. "Às vezes eu leio coisas que disse quando tinha 20 anos e fico tipo, sério? Quando eu era jovem, não havia realmente nenhuma diretora americana, talvez algumas. Eu não achava que tinha permissão para ser diretora. E isso não é mais verdade".
Jodie Foster utilizou Barbie, o filme mais lucrativo de 2023 e dirigido por uma mulher, como exemplo para explicar seu ponto. "Eu não poderia estar mais orgulhosa de ter assistido Greta Gerwig este ano com Barbie. Essa diretora maravilhosa não só foi reconhecida, mas também havia pessoas por trás dela dizendo: 'Você não é um risco'. Nunca pensei que isso iria acontecer".
Barbie quebrou muitos recordes em 2023, batendo 1,4 bilhão de dólares em vendas de ingressos mundialmente e tornando-se o filme de maior bilheteria da história da Warner Bros., uma realidade que Jodie Foster jamais poderia prever na época em que estreou como diretora.
Atualmente, Jodie Foster está promovendo a quarta temporada de True Detective e está em evidência na temporada de premiações por seu papel como atriz coadjuvante em Nyad, filme de Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi que está na corrida para o Oscar 2024.
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