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    A Cor Púrpura: Como a mais nova adaptação se desvia da versão de Steven Spielberg
    Giovanna Ribeiro
    Giovanna Ribeiro
    -Redatora e Crítica
    Aprendeu com Amélie Poulain a ir ao cinema sozinha às sextas e observar a reação do público. Mas, no fundo, queria mesmo era ser o Rocky Balboa.

    O remake de A Cor Púrpura já tem data para chegar aos cinemas brasileiros.

    A Cor Púrpura retorna aos cinemas brasileiros em 2024, como um remake musical do marcante A Cor Púrpura de 1985. Baseado no romance de Alice Walker, a primeira adaptação cinematográfica estrelada por Whoopi Goldberg, se tornou realidade sob a direção de Steven Spielberg. E mesmo que neste remake, o cineasta tenha cedido seu posto ao diretor Blitz Bazawule, Spielberg ainda assina como produtor, acompanhado de nomes como Oprah Winfrey e Quincy Jones.

    Uma adaptação musical da história de Celie, não é exatamente uma novidade. Fantasia Barrino repete seu papel de Celie nas telas, direto dos palcos da Broadway. E em comparação com o filme original de 1985, naturalmente, o musical toma liberdades criativas. Blitz Bazawule agora reimagina para a tela grande, o romance com certa extravagância, enquanto a versão de Spielberg é mais voltada para o drama convencional.

    Meninas Malvadas: Afinal, a nova versão será “mais Broadway” ou mais próxima do filme de 2004?

    A Cor Púrpura é contado a partir das cartas escritas por uma jovem à Deus. Celie (Fantasia Barrino) é uma mulher negra que vive no sul dos Estados Unidos no começo do século XX. Ela tenta superar os traumas deixados por uma rotina de abusos do pai ao longo dos anos e, para isso, contará com o apoio e a força de um grupo de mulheres, construindo uma irmandade.

    Melhor ou Pior?

    Warner Bros.

    Outro diferencial marcante entre as duas versões, é o quanto o drama de Spielberg escolhe expor a crueldade implacável da tragédia pessoal de Celie. Em contrapartida, o filme de Bazawule, ao que tudo indica, realiza uma escolha artística por suavizar a intensidade visual do sofrimento de Celie, aqui, uma mulher ainda mais esperançosa.

    É possível, através das canções do musical, mergulhar na dor da personagem, tanto quanto a primeira versão? Em que medida essa abordagem é mais ou menos certeira? Parte da grandeza de A Cor Púrpura, é justamente, permitir que os espectadores se aproximem da angústia de Celie, dando voz não só a Celie, como a todas as personagens. Até o momento, o que podemos esperar, é uma adaptação de Bazawule que escolhe uma abordagem mais lírica, em comparação com uma exploração íntima de Spielberg.

    Para tirar suas próprias conclusões sobre estes dois longa-metragens tão distintos, e, ao mesmo tempo, tão semelhantes, será preciso ir aos cinemas. A Cor Púrpura estreia em 8 de fevereiro.

    A Cor Púrpura
    A Cor Púrpura
    Data de lançamento 8 de fevereiro de 2024 | 2h 21min
    Criador(es): Blitz Bazawule
    Com Fantasia Barrino, Taraji P. Henson, Danielle Brooks
    Usuários
    3,9
    Adorocinema
    3,0
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