Índia, década de 1920. Bheem, guardião da tribo Gond, embarca em uma viagem para Delhi depois que Malli, uma jovem de sua comunidade com enorme talento artístico, é sequestrada. Os britânicos, culpados de terem tomado Malli, subjugam a população e recrutam o oficial, Rama Raju, um policial duro como poucos, para ir atrás de Bheem.
Para quem não sabe do que se trata, essa é a premissa de RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, um longa-metragem de 2022 amplamente aclamado pela crítica. O filme foi responsável pela marcante conquista do Oscar de Melhor Canção Original em 2023, estando atualmente disponível para streaming na Netflix.
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Apesar de o cinema indiano não ser tão famoso no ocidente, RRR deixou seu nome marcado na história. No Rotten Tomatoes, o título aparece com 95% de aprovação entre os especialistas, definido como “um épico inebriante que faz todos os esforços para aproveitar ao máximo sua duração de 187 minutos”.
Propositalmente exagerado, por diversas vezes, presenciamos cenas que desafiam as leis da física. Discursos de viés anti-imperialistas também estão presentes, entregando uma narrativa que dialoga com quem aprecia um Davi x Golias.
Entre o público, a aceitação foi alta, contando, RRR, com uma bilheteria de 166 milhões de dólares pelo mundo. O orçamento de 9,5 milhões elucida ainda mais o sucesso comercial da produção, popularizando uma temática não tão comum entre o espectador mais casual.
E se as 3 horas e 7 minutos de duração podem desanimar alguns, vale ressaltar que o diretor S.S. Rajamouli pensou em tudo. RRR apresenta em determinado momento uma pausa para o ouvinte descansar, podendo assistir ao longa em duas partes.
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