O diretor Ridley Scott é conhecido por voltar à sala de edição para fazer uma nova versão de seus filmes, mesmo após o lançamento nos cinemas. O exemplo mais recente é Napoleão. O épico histórico de 158 minutos está sendo exibido atualmente nos cinemas, mas um corte do diretor de quatro horas já foi decidido há muito tempo.
No entanto, Scott nunca reformulou um filme com tanta frequência quanto Blade Runner, o Caçador de Andróides. A obra-prima da ficção científica foi lançada nos cinemas há 41 anos. Mesmo naquela época, já havia quatro versões diferentes do filme e, ao longo dos anos, mais três foram adicionadas.
A versão final de Blade Runner tem um final de arrepiar
Blade Runner conta a história de Rick Deckard (Harrison Ford), que caça os chamados replicantes. São androides que, à primeira vista, parecem humanos. Na chuvosa Los Angeles de um futuro distópico, Deckard se envolve em uma enorme conspiração e precisa questionar tudo o que acha que sabe.
Atenção: spoilers a seguir!
Blade Runner tem um tom extremamente sombrio. No entanto, quando o filme foi lançado em 1982, foi dado a ele um final feliz completamente inapropriado, no qual Deckard simplesmente sai dirigindo em direção ao pôr do sol com a replicante Rachel (Sean Young). Foi somente na versão do diretor e na versão final que tivemos um final muito melhor.
O novo final corresponde à visão original de Scott de Blade Runner e é muito mais ambivalente. Não há sinal de um final feliz aqui. Em vez disso, Deckard começa a suspeitar que ele próprio é um replicante. O gatilho para isso é o unicórnio de origami, que sinaliza que ele possui memórias implantadas.
Quer conferir a versão final? Ela está disponível no catálogo da HBO Max. Também pode ser alugada no YouTube, Apple TV+ e Google Play Filmes.
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