Em 13 de dezembro de 2018, Aquaman fez seu primeiro mergulho solo nos cinemas brasileiros. Acumulando milhões de espectadores e dólares em receitas de bilheteira mundial. Foi há apenas cinco anos e muita água correu por baixo da ponte desde então, chegando ao ponto de afundar o universo DC - lançado com Homem de Aço - que vive suas últimas horas antes de ser assumido e reiniciado por James Gunn e Peter Saffron.
E é o super-herói a quem o estúdio deve um de seus maiores sucessos nos cinemas, que o universo escolheu para encontrar o seu fim. Intitulada O Reino Perdido e ainda dirigido por James Wan, esta sequência com Jason Momoa demorou a chegar, pois foi adiada diversas vezes, deixando um pouco mais de tempo para colocar em dia a primeira obra, disponível na HBO Max. Ainda não teve tempo de (re)assistir e não tem medo de spoilers? Não entre em pânico, vamos resumir o filme para você!
Tudo começa em 1985. Enquanto De Volta para o Futuro e Clube dos Cinco são lançados no cinema, uma história inusitada começa para Tom Curry (Temuera Morrison), quando ele descobre uma habitante do reino de Atlântida ferida, ao pé do farol cujo ele é o guardião.
O homem da terra e a mulher do mar se apaixonam e vivem felizes com apenas um filho, Arthur. Até o dia em que os compatriotas de Atlântida encontram o rastro da mulher, determinados a trazê-la para casa. Segue-se uma cena de ação explosiva e que nos dá a oportunidade de ver Nicole Kidman lutando em um plano-sequência, algo que não necessariamente imaginávamos ver no cinema no final de 2018.
Ainda assim, ela deve desistir de seu relacionamento para retornar ao Rei Orvax a quem foi prometida, mas deixa Arthur com Tom, para evitar que danos aconteçam a eles caso sejam encontrados.
Warner Bros.
Trinta e três anos depois, o menino cresceu e, após um longo treinamento ao lado de seu mentor Vulko (Willem Dafoe), tornou-se Aquaman. Super-herói tão formidável nos bares locais (o que se tornará sua marca registrada, veja a cena pós-créditos de The Flash) quanto no fundo dos oceanos. E quando ele salva um submarino russo de um ataque pirata e deixa o líder Jesse Kane (Michael Beach) morrer, Arthur não imagina as repercussões que isso terá em sua vida (e em suas aventuras cinematográficas).
Ele atrairá o ódio visceral do filho de Jesse, David (Yahya Abdul-Mateen II), que ainda não se autodenomina Black Manta (Arraia Negra), mas já desempenha um papel em uma trama de grande escala que envolve os humanos que o Rei Orm (Patrick Wilson), governante da Atlântida e meio-irmão de Arthur, emprega para atacar os terráqueos e fazê-los pagar pela poluição e pela pesca excessiva, entre outras coisas pelas quais são considerados responsáveis.
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Em tese, sua busca é nobre. Na prática, menos. Porque é necessária manipulação (e ataques orquestrados por ele) para convencer pelo menos três dos sete reinos a se unirem à causa. Os dois mundos de Arthur colidem quando uma onda gigantesca atinge a costa e quase mata seu pai. E quando Mera (Amber Heard), filha do Rei Nereus (Dolph Lundgren) e noiva de Orm, lhe diz que ele pode desafiar o trono. Especialmente se ele tiver o tridente do Rei Atlan, forjado há milênios, mas perdido na queda da Atlântida.
O herói é então convencido a mergulhar - e é capturado por seu meio-irmão. Arthur deve sua salvação a Mera, que o ajuda a escapar, e a Vulko, que lhes dá um artefato cilíndrico contendo uma mensagem de Atlan permitindo-lhes saber onde está seu tridente. Com uma primeira parada no deserto do Saara. Mas rapidamente, uma próxima mensagem de Atlan, que eles finalmente ouvem, os envia para a Sicília.
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Lá, Arthur e Mera percebem que sua busca será frequentemente interrompida por explosões. E o herói encontra David Kane que se autodenomina Black Manta. Além de lutar com um traje de alta tecnologia de sua criação, com… armas atlantes. Uma longa cena de ação e uma luta brutal depois, o vilão aparece morto (spoiler: ele não está).
O futuro Aquaman e sua parceira chegam então à terceira e última etapa de sua jornada: o Poço, um mar secreto povoado por criaturas aterrorizantes (onde o diretor James Wan nos lembra que gosta de cinema de terror), no qual Atlanna foi jogada fora após ser condenada à morte ao retornar à Atlântida, por ter dado à luz Arthur.
Mas – grande reviravolta! - esta ainda está viva. E ela pode indicar ao filho que o tridente mítico não está longe, mas que ele terá que triunfar sobre o Karathen, um monstro que só deixará passar o legítimo rei da Atlântida. E esse rei... acaba por ser Arthur, que vemos saindo de trás de uma cachoeira, em sua armadura feita de escamas douradas e com a arma na mão, em um dos planos mais conhecidos do longa-metragem.
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Sempre acompanhado por Mera, ele leva ajuda ao último reino que Orm tenta subjugar para lançar seu ataque contra os humanos. Montando o Karathen, que ele definitivamente domesticou, e ajudado pelas criaturas subaquáticas com quem pode se comunicar, ele derrota o exército de seu meio-irmão. E fica cara a cara com ele, em busca de vingança.
Como estamos no final da história, Arthur 'Aquaman' Curry triunfa. Graças ao seu novo tridente e ao que Vulko lhe ensinou. Mas Atlanna o impede de matar seu meio-irmão, que é feito prisioneiro. Enquanto sua mãe se reencontra com seu pai, o herói pode ascender ao trono da Atlântida.
Tudo fica bem quando termina bem? No papel, sim. Na realidade, menos. Porque David 'Black Manta' Kane é salvo no mar por um certo Dr. Stephen Chin (Randall Park). Ainda assinado por James Wan, Aquaman 2 já chegou aos cinemas. E Arraia Negra estará determinado a se vingar de Arthur, e agora possui o lendário tridente negro, o que o torna ainda mais mortal. Para superá-lo e salvar os reinos subaquáticos, Arthur terá que se unir a… Orm. Naquela que será a última aventura de Jason Momoa em Aquaman. E o filme final do DCEU.
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