Arnold Schwarzenegger será sempre lembrado por ter sido um homem que se reinventou ao longo da vida. Se no começo o astro brilhava nas competições de fisiculturismo, logo após, ele se lançou à glamourosa Hollywood; culminando como governador da Califórnia anos mais tarde. Desta forma, podemos dizer que Arnold viveu três vidas vitoriosas, mas, aos 76 anos, também sofreu sua parcela de fracassos.
No campo cinematográfico, o ator deu vida a franquias amplamente aclamadas, como O Exterminador do Futuro e O Predador. Entretanto, Schwarzenegger carrega no currículo uma ficção científica que foi uma grande decepção. Lançado em novembro de 2000, O Sexto Dia tinha tudo para se tornar um bom filme, mas infelizmente foi massacrado pela crítica, amargando o limbo hollywoodiano.
Na trama, acompanhamos um futuro onde a clonagem fez grandes progressos. A legislação permite a reprodução de órgãos humanos e animais, mas um ser humano completo é totalmente proibido. No entanto, a corporação Replacement Technologies não tem escrúpulos e está fazendo clones de pessoas.
Assim, Schwarzenegger interpreta um homem clonado ilegalmente. Ao chegar em casa após uma viagem, ele descobre que um clone usurpou sua identidade e levou consigo toda a sua vida. Obviamente, nosso protagonista não fica parado, investigando o ocorrido para descobrir uma conspiração muito maior.
Columbia Pictures
À época, o longa foi bastante mal recebido pela imprensa. Definido como uma obra repleta de clichês e com uma fórmula excessivamente utilizada, no Rotten Tomatoes, a aprovação é de apenas 40%. Nas bilheterias o revés também foi grande, acumulando 96 milhões de dólares contra um orçamento de 82 milhões; ou seja, The 6th Day (no original) não se pagou.
Vale ressaltar que embora O Sexto Dia esteja longe de ser um dos melhores filmes de Schwarzenegger, o longa carrega com ele certo status de cult, sendo apreciado por uma parcela dos cinéfilos que gostam das ficções científica de caráter duvidoso do fim dos anos 1990 e início de 2000.
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