Avatar – O Último Mestre do Ar chega em breve à Netflix. E a série live-action, baseada na celebrada animação dos anos 2000, não é a primeira tentativa de readaptar a saga de Aang. O diretor M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido), em 2010, já havia se aventurado nesta empreitada, levando a história para os cinemas. Todavia, para muitos, O Último Mestre do Ar não conseguiu capturar a verdadeira essência de Avatar.
O filme chegou a vencer o prêmio de Pior Filme do Ano no Framboesa de Ouro, e também obteve somente 6% de aprovação pelos críticos e 42% de aprovação dos usuários do Rotten Tomatoes. O Último Mestre do Ar amargou a vigésima posição nas bilheterias daquele ano, arrecadando um total de US$ 318,9 milhões, contra um orçamento estimado em 150 milhões de dólares. Mas, o que exatamente aconteceu de tão errado com o longa-metragem?
Mesmo com um elenco interessante - como um jovem Dev Patel - o filme live-action já enfrentava um obstáculo significativo, logo em sua estrutura: Como encaixar 440 minutos de história, em um filme de 90 minutos? E uma das decisões criativas mais questionáveis do longa-metragem, foi, justamente, Katara ter sido escolhida como a “narradora” da história, o que apressava a narrativa, frustrando quem esperava de fato ver a história e não somente ouvir os acontecimentos.
Outro ponto criticado no filme, é a imprecisão no elenco. E isso pode ser mais problemático do que parece: as representações dos personagens não correspondiam à animação, inclusive, etnicamente falando. O embranquecimento de Katara e Sokka, por exemplo, é imperdoável.
Shyamalan também demonstrou em 2010, o que foi considerado uma certa inexperiência com CGI. Os efeitos visuais ruins não ajudaram o filme, a tal ponto de algumas cenas soarem totalmente ridículas, além da ambientação ruim e da caracterização ineficaz dos personagens e seus trajes. A tecnologia 3D utilizada também foi duramente criticada.
O Último Mestre do ArO Último Mestre do Ar acompanha o menino de apenas 12 anos que descobre ser o Avatar, grande mestre responsável por garantir o equilíbrio entre os quatro elementos - água, terra, fogo e ar - e suas respectivas nações representantes. E precisa manter o planeta em segurança. Agora resta esperar para conferir se a Netflix aprendeu com os erros do primeiro live-action. A depender do primeiro trailer divulgado, podemos esperar por uma produção, no mínimo, promissora.
Avatar – O Último Mestre do Ar, a série, estreia em 22 de fevereiro, exclusivamente na Netflix.
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