Muitos filmes contêm pequenas surpresas que podem passar despercebidas ou poucos espectadores conseguem detectar. E talvez não exista uma forma humana de verificar se o que acabamos de ver é verdade ou não, mas no caso de Pearl Harbor e da aparição surpresa de John McClane, o personagem mítico interpretado por Bruce Willis na saga Duro de Matar, não há muito espaço para dúvidas.
Convido você a dar play no filme e ir até duas horas, um minuto e 57 segundos – abaixo você encontra o vídeo com o momento exato. Em seguida, observe o personagem que aparece no fundo à esquerda da imagem. É impossível que o personagem que deu fama a Willis não venha à mente, mas não há unanimidade sobre o que realmente aconteceu.
Fato ou mito?
No IMDb não há nenhum vestígio de Willis no filme, e em sua filmografia aparece uma participação especial não creditada que ele fez em Máquina Quase Mortífera em 1993. Um usuário do Reddit afirma que investigou o assunto e descobriu que Michael Bay inseriu digitalmente essa aparição como uma homenagem à saga Duro de Matar, mas é algo impossível de verificar.
Além disso, a versão mais difundida é que se trata de um clipe de Duro de Matar, mas se olharmos o que se pode ver daquele personagem misterioso ao fundo, tudo parece combinar mais com Duro de Matar 3: A Vingança, principalmente por causa da ferida que parece estar em seu braço enquanto o branco da camisa ainda pode ser distinguido.
Além disso, naquela época, o terceiro filme era o único em que a Disney havia participado, então teria sido mais fácil obter os direitos. Acontece que se olharmos os créditos finais também não há menção a esse fato, embora haja uma para a utilização de material de O Grande Ditador.
A isso devemos acrescentar possíveis retoques digitais, já que revendo Duro de Matar e Duro de Matar 3, não há momento que se encaixe exatamente com aquela possível aparição surpresa de John McClane em Pearl Harbor. Seja qual for o caso – lembre-se que Bay tinha acabado de trabalhar com Willis em Armageddon, com o diretor muito feliz com a experiência, mas o ator não pensava o mesmo – há defensores de ambas as teorias.
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