O que mais temos visto nos últimos anos é o renascimento de franquias há muito adormecidas como Matrix e Toy Story, além da continuação de sagas que parecem ser atualizadas tão rápido que os fãs mal têm tempo para sentir saudades. E essa é justamente a principal crítica de Edgar Wright.
Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o diretor de Em Ritmo de Fuga não citou nenhuma franquia em particular, mas expressou sua frustração quanto à falta de espaço entre o lançamento de uma produção e outra — a Marvel, por exemplo, lançou seis filmes nos últimos dois anos, levantando discussões sobre o que tem sido chamado de "fadiga de super-heróis".
"Um dos problemas das franquias de filmes é, às vezes, quando elas anunciam — não estou mencionando nomes nem nada — enormes listas de filmes e programas de TV, há o perigo de matar a galinha dos ovos de ouro", disse Wright. .
Isso é o que é triste para mim, a falta de investimento em novos filmes.
Wright continuou: "Eu gostaria que algumas franquias tivessem o bom senso de apenas respirar fundo e deixar as pessoas ficarem entusiasmadas com isso novamente. Sinto que há certas coisas que adorei e que não quero ver novamente, ou não quero vê-las novamente por muito tempo".
Como exemplo positivo de filmes em franquia, o cineasta elogiou a estratégia de lançamento da saga James Bond, pois não parece haver pressa em anunciar o novo protagonista e nem em lançar o novo longa-metragem.
"Eles são muito inteligentes, na verdade, porque estão dispostos a fazer uma pausa nas coisas para criar expectativa. Eles são a exceção", disse Wright. "Eles são inteligentes o suficiente para pisar no freio e criar expectativa para que você fique animado para o próximo. Não há problema em fazer uma pausa e criar expectativa".
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