ATENÇÃO: ESSE TEXTO CONTÉM SPOILERS DE NAPOLEÃO
O mais novo épico histórico dirigido por Ridley Scott, Napoleão, chega hoje aos cinemas brasileiros. Se propondo a explorar as origens de Napoleão Bonaparte (vivido por Joaquin Phoenix) e sua rápida e implacável ascensão a Imperador, a trama se desenvolve a partir do relacionamento visceral e muitas vezes volátil com Josephine (Vanessa Kirby), esposa e verdadeiro amor do Imperador Francês.
Era no calor da batalha que a mente talentosa de Napoleão como estrategista militar brilhava, mas, ao mesmo tempo, ele travava uma outra guerra: uma cruzada romântica com sua esposa adúltera. Conquistando o mundo para tentar conquistar o amor dela, quando não consegue, ele tenta destruí-la - e destrói a si mesmo no processo.
As últimas palavras de Napoleão Bonaparte, assim como retratadas no longa-metragem, teriam sido: “França, o exército, chefe do exército, Josephine” (segundo a biografia de Munro Price). E estas palavras resumem perfeitamente a cruzada pessoal desta personalidade histórica, e também justificam a escolha dos realizadores do longa - em especial Ridley Scott - por jogar luz à personagem de Vanessa Kirby.
Além de ser profundamente devotado à França e ao seu exército, Napoleão vivenciava uma paixão intensa com a Imperatriz Josephine - embora tivessem um relacionamento tumultuado que até pode ser interpretado como tóxico. As próprias palavras do Imperador em seus últimos momentos, sugerem o que Napoleão mais valorizava em sua vida (e ao que essencialmente ele mais se comprometeu).
Antes de sua morte, Napoleão também estava delirando e afirmou ter visto Josephine (via Napoleon.org). Por isso, é possível que as últimas palavras de Napoleão aludissem a um profundo arrependimento que ele só pôde reconhecer pouco antes de sua morte - até pela maneira como tratou Josephine.
Napoleão está em cartaz nos cinemas.
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