A história mundial já foi estopim para a criação de diversos roteiros no cinema. 300, Spartacus e Cruzada são alguns exemplos. Seguindo essas narrativas inspiradas em fatos ou personalidades reais, Napoleão Bonaparte, o imperador romano do século XIX interpretado por Joaquin Phoenix, é o destaque do novo trabalho de Ridley Scott nas telonas.
Com cenários grandiosos, batalhas monumentais e cenas de tirar o fôlego, Scott espera que os espectadores façam uma viagem para a era napoleônica. Para isso, o diretor reuniu um time de profissionais de sua confiança que já marcaram presença em trabalhos anteriores, como o diretor de arte Arthur Max e a figurinista Janty Yates, que trabalharam com o produtor em Gladiador.
“Estou grato por ter essas pessoas incrivelmente talentosas que ainda querem trabalhar comigo”, comenta o diretor.“ Quando sei que esses departamentos estão nas mãos de pessoas tão capazes, posso focar em ser o mais eficiente no meu papel”, relata o diretor.
Arthur Max, que já foi indicado ao Oscar por seu trabalho em Gladiador e Perdido em Marte, comenta a cobrança de agilidade do diretor. “Com Ridley, você precisa estar pronto para agir a qualquer momento. O tema pode ser passado, presente ou futuro. Ele transita por cada gênero com fluidez. Sempre construímos grandes cenários ao longo de nossa parceria, mas agora usamos os espaços de maneiras diferentes”, explica ele.
Max lembra as limitações tecnológicas do início do século XXI, quando lançaram o filme com a história do imperador Marcus Aurelius. “[Naquela época] a computação gráfica ainda engatinhava, estávamos limitados em quando poderíamos alcançar. Agora, a amplitude de nossas ambições cresceu com ela, mas ainda acreditamos que é melhor ter um cenário físico para construir, e não apenas um universo completo de computador”, detalha o diretor de arte.
A redução do uso de computação gráfica em Napoleão colaborou para que o filme ganhasse destaque e grandiosidade das cenas de batalha, que foram filmadas em campos com centenas de hectares e castelos reais na Inglaterra. “Foi simplesmente inacreditável. Tão imenso”, comenta Vanessa Kirby, que vive Josephine, grande paixão de Napoleão.
Todos os detalhes que compõem o longa-metragem só foram possíveis de ser captados graças às múltiplas câmeras que Ridley reivindicou no set. “Minha equipe e eu precisamos ficar de olho nos monitores com cuidado”, explica Max em tom nervoso. Segundo o diretor de arte, Ridley Scott exige precisão e atenção em suas produções. "É desafiador, mas também uma diversão imensa”, finaliza Max.
Escrito por David Scarpa, com produção de Ridley Scott, Kevin J. Walsh, Mark Huffam e Joaquin Phoenix, Napoleão chega dia 23 de novembro aos cinemas brasileiros.
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