Em Sly, documentário recém-chegado à Netflix, Sylvester Stallone passa considerável parte do tempo lidando com uma dura realidade: ele foi severamente abusado fisicamente pelo pai.
Com direção assinada por Thom Zimny (Western Stars), Sly tem início com Stallone, agora aos 77 anos, relembrando a infância. Durante os relatos, o astro confessa que o pai, Frank Stallone, certa vez, o agarrou pela garganta e o jogou de um cavalo enquanto o jovem praticava polo. O episódio foi forte o suficiente para o ator pensar em nunca mais se envolver com o esporte.
“Meu pai não estava gostando muito disso” começa Stallone, afirmando que Frank a todo o momento gritava com ele das arquibancadas. “Ele então sai da arquibancada, me agarra pelo pescoço, me joga no chão, pega o cavalo e sai do campo. Eu deitei lá e disse: 'Nunca mais quero ver um cavalo em toda a minha vida'”, completa.
Ação no streaming: Sylvester Stallone é um super-herói neste filme que vai ganhar continuação em breveVale ressaltar que essa não foi a única vez durante o longa-metragem que o protagonista de Falcão - O Campeão dos Campeões denunciou os abusos do patriarca. Segundo ele, seu pai era uma pessoa “muito física”, o que levou o ator a “não ser estranho a dores graves”. Stallone também revelou que um de seus lemas para enfrentar a violência recorrente era: “Não vou deixar me abalar”.
Sylvester ainda conta que, anos mais tarde, a raiva e o abuso inspiraram sua atuação como Rambo, no clássico da década de 1980, Rambo - Programado para Matar:
“Meu pai era o Rambo, na verdade. Nada jamais foi resolvido verbalmente. Geralmente, era um ultimato físico. A maneira como ele virava um garfo… Se ele está comendo assim [o ator faz mímica para demonstrar], você sabe que a coisa vai ficar feia.”
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