Lançado há quase quarenta anos, o filme Amadeus, de Miloš Forman, é um verdadeiro clássico da sétima arte. E se esse filme ganhador de 8 Oscars é um sucesso tão grande, isso se deve em grande parte à brilhante atuação de Tom Hulce no papel de Mozart. Mas o que aconteceu com o ator americano desde o filme que o tornou mundialmente famoso?
Antes de interpretar Mozart no filme de Miloš Forman, Tom Hulce não havia atuado muito no cinema. Ele começou a carreira de ator contracenando com Anthony Hopkins na peça Equus e, na verdade, só havia participado do drama O Espírito de James Dean, de James Bridges, e da comédia Clube dos Cafajestes, de John Landis.
Imaginou-se, portanto, que sua interpretação de Mozart seria o catalisador para uma carreira sob os holofotes. Porém, não foi o que aconteceu...
Depois de Amadeus, um daqueles filmes que fazem você revisar seu latim, Tom Hulce se manteve discreto. Foi só no suspense Dançando com o Perigo, em 1987, e principalmente no longa-metragem Dominick e Eugene, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, que ouvimos falar mais sobre ele.
A carreira de Tom Hulce foi dividida entre o palco e algumas aparições no cinema. Entre elas estão O Tiro Que Não Saiu pela Culatra, de Ron Howard, Sem Medo de Viver, de Peter Weir, Frankenstein de Mary Shelley, de Kenneth Branagh, e Wings of Courage, do diretor francês Jean-Jacques Annaud.
Tom Hulce também fez seu nome na dublagem, emprestando sua voz ao personagem Quasimodo no filme de animação O Corcunda de Notre Dame, da Disney. Aclamado por sua atuação no filme para TV Lembranças de uma Paixão, ao lado de Jamie Lee Curtis, ele se aposentou da carreira de ator em meados da década de 1990.
Mas, embora Tom Hulce não apareça mais nas telas (com exceção de uma participação especial no filme de ficção científica Jumper em 2008), ele ainda trabalha nos bastidores. Agora, aos 69 anos, ele se tornou um renomado produtor de teatro, responsável por peças como Spring Awakening, vencedora de oito prêmios Tony e revelou nomes como Jonathan Groff e Lea Michele, e Ain't Too Proud, indicada onze vezes ao prêmio. Tom Hulce também foi responsável pela adaptação teatral de American Idiot, o álbum da banda de punk rock Green Day.
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