Escolhido como o filme de encerramento da 25º edição do Festival do Rio, O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini, não está ali por acaso. Reforçando o discurso do retorno do público aos cinemas, tão defendido pelo Festival carioca em 2023, o filme de ação nacional é considerado uma "produção ambiciosa" do Estúdio Escarlate e contou com cerca de 350 pessoas no set. O longa-metragem é baseado em uma história real e brasileira, tão dramática que teria sido uma das referências de Osama bin Laden para executar o 11 de setembro, em 2001.
O Sequestro do Voo 375 se passa durante o Governo Sarney, final dos anos 1980. Em um Brasil passando por dificuldades econômicas, Nonato (Jorge Paz), um homem simples, resolve protestar através de uma medida extrema e dramática: sequestrar o voo 375, da Vasp, com mais de cem passageiros - e ordenar ao comandante Murilo (Danilo Grangheia) que jogue o avião em cima do Palácio do Planalto. O objetivo é matar o presidente.
Para evitar a tragédia, o piloto acaba sendo obrigado a executar manobras que jamais haviam sido tentadas com um avião daquele porte (um boeing 737). O que justifica a escolha por realizar um filme de ação baseado no caso, e não somente um documentário. As manobras literalmente cinematográficas, empolgaram o Cine Odeon na última noite de Festival.
Exibido ainda em fase de pós-produção, a estreia de O Sequestro do Voo 375 nos cinemas está prevista para dezembro. A história real também é explorada no podcast de mesmo nome. O Sequestro do Voo 375 ilustra o que (também) queremos ver mais em nossas telas.
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