Mandando Bala é uma queima de fogos de artifício maluca que deixa toda a lógica de lado: o filme do diretor e roteirista Michael Davis é tão consistentemente absurdo que ficamos felizes em nem pensar na lógica e aproveitar a festa de tiros.
Na história, Smith (Clive Owen) protege uma mulher grávida de criminosos perigosos enquanto ela dá à luz seu filho em meio a uma saraivada de balas, e a aventura começa para o misterioso protagonista, já que a mãe morre no parto e agora o Smith tem que cuidar do bebê. Porém, o gangster Hertz (Paul Giamatti) quer a criança morta e envia seus capangas para caçar Smith e o bebê.
MANDANDO BALA É PURA LOUCURA DE AÇÃO
A trama não é lá grande coisa, mas a execução faz de Mandando Bala um dos filmes de ação mais malucos que você já viu: quase desde o primeiro minuto, há filmagens ininterruptas como se um John Wick enfrentasse uma multidão de inimigos como um exército de um homem só, só que seus métodos são dezenas de vezes mais malucos do que os do herói de Keanu Reeves.
New Line Cinema
Em uma cena, o Sr. Smith mata um oponente com uma cenoura. Em outra, ele faz sexo com Donna, interpretada por Monica Belucci ao mesmo tempo que atira em um bando de capangas. Mandando Bala não tem vergonha de sacrificar a lógica pelo entretenimento – e isso é bom!
No entanto, esse filme não agradará necessariamente a todos. Porque para poder desfrutar de Mandando Bala você precisa de uma habilidade especial: você tem que ser capaz de mudar a velocidade do seu cérebro por 90 minutos.
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