Diretor de quase quarenta longas-metragens (dois dos quais lhe renderam o Oscar de Melhor Diretor), ícone do cinema e o rosto do faroeste, Clint Eastwood é, sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história de Hollywood.
Quer você pense em sua encarnação carismática do pistoleiro sem some na Trilogia dos Dólares de Sergio Leone, em suas piadas inesquecíveis em Perseguidor Implacável, em seu encontro cara a cara profundamente comovente com Meryl Streep em As Pontes de Madison, ou em seu retrato comovente do veterano aposentado Walt Kowalski no notável Gran Torino, é difícil imaginar a história do cinema sem ele.
E, no entanto, mesmo que hoje pareça que ele sempre existiu, houve uma época (da qual ninguém com menos de 60 anos de idade ouviu falar) em que ninguém nunca tinha ouvido falar de Clint Eastwood. Como a maioria dos futuros grandes atores, ele começou no mundo do cinema entrando pela porta dos fundos e aceitando papéis como figurante.
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Como você pode ver no clipe abaixo, a primeira aparição de Clint Eastwood nas telonas foi em 1955 (68 anos atrás!), no filme de ficção científica e terror Tarântula, em que uma aranha gigantesca aterrorizava os habitantes de uma cidade no Arizona.
Mesmo que seu nome não tenha aparecido nos créditos e que nunca tenhamos visto a parte inferior de seu rosto, coberta pela máscara de aviador, o futuro astro do faroeste já estava bancando o herói, pois fazia o papel de um piloto de caça que lançava um míssil contra o monstruoso aracnídeo.
No mesmo ano, o diretor de Tarântula (Jack Arnold, também famoso por O Incrível Homem que Encolheu) deu a Clint Eastwood outro pequeno papel em A Revanche do Monstro, no qual o jovem ator em ascensão interpretou um cientista, sua primeira aparição em um filme.
Depois de vários outros papéis como figurante, Clint Eastwood rapidamente começou a trilhar o caminho do estrelato quando conseguiu um dos primeiros papéis na série Rawhide, em 1959. Cinco anos depois, ele foi para a ensolarada Itália para participar do filme que revolucionaria sua carreira e deixaria sua marca na história do cinema: Por um Punhado de Dólares, também de Sergio Leone.
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