O Exorcista é considerado um dos filmes mais amaldiçoados de todos os tempos, e não é à toa: além de acidentes nas gravações e experiências sobrenaturais, o próprio diretor, William Friedkin - que morreu em agosto deste ano - era um cineasta bem singular. E, para adicionar um toque final às polêmicas, um dos atores do longa foi condenado por um assassinato na vida real.
Paul Bateson era técnico de radiologia quando trabalhou como figurante em uma das cenas do longa. No momento em questão, Regan (Linda Blair) está realizando um exame no hospital, e Bateson interpreta o doutor responsável por realizar o procedimento. Cinco anos depois da estreia do filme, porém, o médico se tornou o protagonista de um crime chocante.
Em Nova York, a polícia investigava o caso de um serial killer responsável por assassinar e mutilar sete homens gays, descartando seus corpos no rio Hudson. Após a morte da sétima vítima, Addison Verrill, o jornalista Arthur Bell recebeu duas ligações de um homem misterioso assumindo o crime. Na segunda ligação, ele revelou ser Paul Bateson.
Paul foi preso e condenado a 20 anos de prisão pela morte de Addison, mas negou as outras seis mortes, que, até hoje, seguem sem solução. Mais tarde, Friedkin - que visitou Bateson na cadeia - se inspiraria no caso para seu próximo filme: Parceiros da Noite, que traz Al Pacino como um policial disfarçado na busca por um assassino em série que mata homens gays. O filme chegou a ser censurado por seu conteúdo altamente explícito.
6 melhores filmes de terror slasher de todos os temposSem provas que o ligassem aos demais crimes, o radiologista ficou preso durante pouco mais de 24 anos, saindo da cadeia em 2003. Atualmente, o paradeiro de Paul é desconhecido, mas há rumores de que ele tenha morrido em 2012.
Prestes a ganhar uma sequência aterrorizante, O Exorcista está disponível no Prime Video.