É possível um filme tratar de Adolf Hitler e do horror da era nazista, e ainda assim ser uma comédia? Em Jojo Rabbit, o diretor e estrela da Marvel Taika Waititi (Thor: Ragnarok e Thor: Amor e Trovão) responde a essa pergunta com um retumbante “sim”, entregando o filme mais engraçado de 2020.
Alemanha em 1945: Jojo Betzler (Roman Griffin Davis) tem dez anos e mora sozinho com sua mãe Rosie (Scarlett Johansson). Embora “sozinho”, na verdade, não esteja totalmente correto: por um lado, Jojo tem um amigo imaginário, e ele não é outro senão o próprio Adolf Hitler (Taika Waititi). E do outro lado, a jovem Elsa (Thomasin McKenzie), uma colega judia da falecida irmã de Jojo, que também mora na casa do menino e de sua mãe.
Ao descobrir isso, Jojo fica horrorizado, afinal ele é um jovem nazista entusiasmado e está envolvido na Juventude Hitlerista. Jojo quer avisar a polícia secreta nazista, mas Elsa explica que eles também levariam sua mãe com eles. E Jojo logo percebe que Elsa não é nada do que lhe disseram sobre os judeus.
O crítico do AdoroCinema, Francisco Russo, atribui nota 4 de 5 e muitos elogios - e ele não está sozinho: o roteiro, escrito por Taika Waititi, ganhou o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado no Oscar 2020 (ele é baseado no livro Caging Skies, de Christine Leunens).
Além de um bom roteiro e um grande elenco (incluindo Stephen Merchant, Rebel Wilson e Sam Rockwell), as frases curtas, improvisações e inserções de um humor corporal singular, arrancou boas risadas dos espectadores. Você confere a crítica completa do AdoroCinema aqui.
Jojo Rabbit está disponível no Star+.