Som da Liberdade, estrelado por Jim Caviezel, gerou intenso debate tanto nas mídias sociais quanto na mídia, devido ao seu conteúdo controverso e às teorias da conspiração que o cercam.
O filme, dirigido pelo cineasta mexicano Alejandro Monteverde, conta a verdadeira história de Tim Ballard, um ex-agente da Segurança Interna dos Estados Unidos que decide realizar uma missão para resgatar crianças vítimas de tráfico humano. Embora, em sua essência, seja uma história de heroísmo e a luta contra a exploração de menores, o longa-metragem esteve envolvido em uma série de controvérsias que polarizaram a opinião pública.
Desde a sua criação, a produção do filme não tem sido convencional. Após suas filmagens em 2018, Som da Liberdade (intitulado originalmente como Sound of Freedom) enfrentou dificuldades para encontrar um distribuidor disposto a lançá-lo. A aquisição da 20th Century Fox pela Disney deixou o longa-metragem sem um caminho definido para estrear nos cinemas. No entanto, conseguiu encontrar seu lar na Angel Studios, uma distribuidora independente que apostou em seu potencial e lançou uma campanha de financiamento para o lançamento.
![Som da Liberdade](https://br.web.img3.acsta.net/c_310_420/pictures/23/09/17/17/37/4230804.jpg)
Um dos aspectos mais controversos tem sido a associação do filme com teorias da conspiração, especialmente com o grupo de extrema-direita QAnon. Embora o enredo de Som da Liberdade não inclua diretamente as teorias deste grupo, a abordagem ressoou com seus seguidores, que usaram o longa-metragem como uma espécie de bandeira para suas crenças. Jim Caviezel até participou de eventos nos quais expressou apoio ao QAnon, adicionando mais combustível à controvérsia.
O diretor Monteverde, em uma entrevista recente, negou ligações entre o filme e os teóricos da conspiração QAnon. O cineasta enfatiza que sua intenção era abordar o heroísmo de Ballard e sua luta contra a exploração infantil, sem qualquer intenção de endossar teorias extremas.
Monteverde também falou sobre os comentários de alguns setores sobre a suposta censura do filme. Embora alguns tenham alegado que a indústria cinematográfica tentou suprimir o projeto devido ao seu tema, o cineasta afirma que não houve conspiração real para censurá-lo.