Nem sempre o papel que alçou um ator à fama é o seu favorito. Muitas vezes, esses trabalhos marcantes são a última coisa na qual gostariam de pensar ou pela qual gostariam de ser lembrados pelo grande público. É o caso de Jamie Dornan, cuja carreira mudou completamente graças à trilogia 50 Tons de Cinza. Baseados nos livros de E.L. James, os filmes lançados entre 2015 e 2018 fizeram do intérprete de Christian Grey um galã em escala mundial – e não um qualquer. Afinal, estrelou muitas, mas muitas cenas picantes com Dakota Johnson.
50 Tons foi consideravelmente rentável para o estúdio. A primeira parte faturou mais de US$ 571 milhões em bilheteria, para um orçamento de US$ 40 milhões. A segunda parte arrecadou mais de US$380 milhões para um investimento de US$ 55 milhões. A terceira parte gerou mais de US$ 370 milhões para US$ 55 milhões gastos na produção.
Para os dois protagonistas, no entanto, o impacto da franquia em suas vidas não foi do mais fácil. Mais de 5 anos depois do fim e tendo feito mais de 10 filmes desde então, Jamie ainda é constantemente associado a Grey. E como ele vem lidando com isso? "Eu honestamente não penso nisso. Você sabe, eu simplesmente não penso", confessou em entrevista ao site Movieweb para divulgar seu novo longa, o thriller de espionagem Agente Stone.
"Se eu pensasse sobre isso, seria meio prejudicial para todos ao meu redor e para o que estamos tentando fazer", continuou. "Eu não posso controlar se outras pessoas têm algum tipo de percepção pré-ordenada de mim, do tipo de personagens que eu interpretei ou que eles conhecem."
"Se eles não conseguem se livrar de outros personagens que eu fiz antes e se envolver com o que estão assistindo, isso é com eles. Eu não sei. Então, eu certamente não me preocupo comigo mesmo nem fico pensando nisso", concluiu Dornan.
Em Agente Stone, ele pode ser visto ao lado de Gal Gadot, que repete sua parceria com a Netflix após Alerta Vermelho (2021). Na trama, Rachel Stone é uma agente de elite e a única pessoa que pode se colocar entre uma poderosa organização global e a possível perda do recurso mais perigoso do planeta: um artefato conhecido misteriosamente como "Coração".