Cenas de sexo em filmes e séries já se tornaram muito comuns, mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que gravar uma cena de nudez garantia uma passagem só de ida para uma grande mancha na carreira - não à toa, diversos atores se recusam a gravar cenas picantes. Hoje em dia, graças aos coordenadores de intimidade, os bastidores das filmagens são muito menos desconfortáveis.
Porém, diversos diretores já optaram por incluir cenas de sexo reais em seus filmes, como Abdellatif Kechiche (Azul é a Cor Mais Quente) e o polêmico Lars von Trier (Anticristo) - mas ao contrário do que se possa imaginar, não se tratam de filmes pornográficos. Hoje, selecionamos os quatro melhores filmes com cenas de sexo real que não são pornôs.
O Império dos Sentidos (1976)
Baseado em uma história real, o filme conta a história de uma ex-garota de programa e um homem casado que levam sua paixão longe demais. O longa causou uma grande polêmica na época devido à inclusão de cenas de sexo reais - tanto que o material precisou ser enviado do Japão para a França para ser revelado. Uma cópia exibida no Festival de Berlim chegou a ser apreendida e declarada como pornografia extrema.
Onde assistir: Globoplay
Calígula (1979)
Bob Guccione, produtor do filme - e criador da revista Penthouse -, decidiu incluir algumas cenas com sexo real que vão desde relações sexuais até fetiches, inserindo também uma nota sobre a bestialidade. Não houve nenhuma modificação na montagem original - para a qual Guccione havia demitido Tinto Brass e contratado Giancarlo Lui para filmar cenas explícitas com várias garotas da Penthouse.
Onde assistir: Amazon Prime Video
Um Estranho no Lago (2013)
O diretor Alain Guiraudie queria que os protagonistas filmassem pessoalmente as cenas de sexo, tentando por todos os meios convencê-los, mas teve que se contentar em usar dublês para esta história em que a homossexualidade é mostrada sem impedimentos por meio de um grupo de banhistas que se reúne em um lago durante o verão.
Onde assistir: Globoplay
Parceiros da Noite (1980)
Um assassino de homossexuais e um policial disposto a tudo para pegá-lo são a base do filme descrito pelo próprio diretor, William Friedkin, como “pura pornografia”. O longa precisou de um corte de 40 minutos - material que acabou servindo de inspiração para Interior. Leather Bar., dirigido por James Franco e Travis Mathews.
Onde assistir: Prime Video (aluguel)
Ninfomaníaca (2013)
Aqui há um truque: atores pornôs filmaram as cenas mais explícitas - que não são exatamente poucas - e na pós-produção os protagonistas que já haviam filmado as cenas antes foram sobrepostos digitalmente.
Onde assistir: Netflix, Globoplay