É um eufemismo dizer que o personagem de Jar Jar Binks era odiado pelos fãs de Star Wars. Tanto que seu intérprete tentou suicídio. No entanto, seu destino na saga seria bem diferente daquele apresentado oficialmente nos três filmes da pré-logia.
Ahmed Best, o ator que interpretou Jar Jar na captura de performance, disse à Entertainment Weekly em 2012 que uma cena que acabou sendo removida do Episódio III deveria iluminar seu personagem de uma maneira diferente:
Uma cena cortada de A Vingança dos Sith mostrou [Jar Jar] cruzando caminhos com Palpatine antes de alcançar o status de imperador. Ele agradeceu a Jar Jar por levá-lo ao poder, e mostrou a evolução de Jar Jar de um personagem que entretém crianças para um político manipulado.
Lembre-se que no filme anterior, Ataque dos Clones, Jar Jar iniciou uma votação no Senado para dar plenos poderes ao chanceler Palpatine, que autorizou, entre outras coisas, o exército clone. No Episódio III, esses plenos poderes permitem que ele comandasse o extermínio dos Jedi em toda a galáxia.
Foi um arco interessante para o personagem que eu pensei que poderia ter sido explorado", lamenta Best, "Porque a cena era muito obscura. Eu entendo, ela não se encaixava no filme, mas a visão de George era que Jar Jar agora era apenas um político."
A jornada de Jar Jar, portanto, teve que refletir como um ser com inocência infantil e despreocupado que foi prejudicado por manipulações políticas e sua dureza. Ou como um herói positivo do universo de Star Wars acaba ficando abaixo da Terra, culpando-se, entre outras coisas, pela morte de Padmé.
Mudanças pelo público
Disney
Obviamente, a má recepção de Jar Jar durante o lançamento de A Ameaça Fantasma levou George Lucas a reduzir drasticamente a presença de Jar Jar nos dois filmes seguintes, Ataque dos Clones e A Vingança dos Sith. A ponto de no terceiro episódio, o Gungan quase não ter falas e se contentar em estar fisicamente presente sem impacto narrativo real.
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