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    O final deste magnífico filme de fantasia destruiu a todos nós, mas a explicação fará você sorrir mais de 20 anos depois
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    A história devastadora de um homem inocente enfrentando seus últimos dias no corredor da morte.

    Passaram-se mais de 20 anos desde a sua estreia, mas À Espera de Um Milagre é um daqueles filmes que marcam a quem assiste. Estrelado por Tom Hanks, o filme é dirigido por Frank Darabont e, embora às vezes seja associado a um triste acontecimento real, é uma adaptação de um famoso romance homônimo que Stephen King havia publicado apenas alguns anos antes.

    Recebido de braços abertos pelo público e pela crítica, que não hesitaram em elogiar o trabalho de Darabont nos bastidores e as atuações de Hanks e Michael Clarke Duncan, À Espera de Um Milagre tocou nossos corações com a história devastadora de um homem inocente enfrentando seus últimos dias no corredor da morte.

    É uma trama cheia de drama e emoção, mas também de fantasia, já que, com o desenrolar da trama, também se descobre que o condenado possui poderes sobrenaturais de cura que não hesita em usar em favor dos agentes penitenciários e seus familiares.

    À Espera de um Milagre
    À Espera de um Milagre
    Data de lançamento 10 de março de 2000 | 3h 09min
    Criador(es): Frank Darabont
    Com Tom Hanks, Michael Clarke Duncan, David Morse
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    4,7
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    No filme, Tom Hanks interpreta um homem chamado Paul Edgecomb, um agente penitenciário que na década de 1930 trabalhou no corredor da morte na Cold Mountain Correctional Facility, com o objetivo principal de supervisionar o trabalho de dois oficiais. Durante seu tempo na prisão, Paul conheceu John Coffey (Michael Clarke Duncan), um homem negro acusado de estuprar e assassinar duas meninas.

    Ao longo do filme, Edgecomb fica horrorizado ao testemunhar as práticas cruéis e sádicas de um dos policiais, mas também de um novo prisioneiro que não para de causar problemas. Enquanto isso, ele logo descobre que Coffey tem o dom da cura e que seu único objetivo na vida é usá-lo para o bem: quando ele encontrou as meninas assassinadas, ele as segurou em seus braços porque queria trazê-las de volta à vida.

    O FINAL EXPLICADO DO FILME

    Na reta final de À Espera de Um Milagre, é revelado que Coffey é inocente do assassinato das meninas, mas ainda assim é executado na cadeira elétrica, o que é devastador tanto para Paul quanto para os demais agentes e, claro, também o visualizador.

    Coffey aceita seu destino cruel. Para ele, morrer é um ato de misericórdia, já que ele é torturado pelo mal que existe no mundo. Seu último pedido é ver um filme e, após seu desejo ser atendido, acaba sendo executado sob os aplausos de um público que ainda acredita que ele é o culpado. Ainda assim, a última vez que vemos o rosto de Coffey, ele está sorrindo.

    Como está implícito no filme, Coffey liberou sua energia sobrenatural em Edgecomb e isso o tranquiliza: ele sabe que é uma boa pessoa e que sua vida será estendida por muitos anos por causa disso. Além disso, seu sorriso de alguma forma consegue confortar Paul, assim como os próprios telespectadores, por isso é motivo mais do que suficiente para sorrirmos ao lembrarmos do desfecho, por mais triste que nos pareça.

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