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    Christopher Nolan é fã de Velozes & Furiosos - e prova que Oppenheimer não é só para cinéfilos esnobes
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Por essa ninguém esperava.

    Há anos uma parte da comunidade audiovisual acusa Christopher Nolan de ser um cineasta pedante, muito por conta de seu extremo perfeccionismo e grande paixão pela sétima arte. Entretanto, alguns podem alegar que o britânico costuma ser gente como a gente - e os gostos cinematográficos dele servem como argumento.

    Em entrevista ao The Hollywood Reporter, concedida por conta da estreia de Oppenheimer, Emily Blunt deu uma pista sobre o tipo de cinéfilo que Nolan é. Segundo a atriz, o diretor é extremamente fissurado por todos os tipos de cinema, tendo noção da dificuldade que é criar do zero uma obra.

    “Ele assiste a todos os filmes, de todos os gêneros”, revelou Blunt. “E você nunca o ouve falar merda sobre os filmes de outras pessoas. Ele sabe como é difícil dirigir um grande filme”, completou.

    Mas o que especificamente o comandante de Interestelar gosta de assistir? Durante presença no podcast Happy Sad Confused, o cineasta confessou a Josh Horowitz que é um grande fã de, nada mais, nada menos, do que a saga Velozes & Furiosos, especialmente os primeiros capítulos.

    “Eu sou tradicional, gosto do original de Rob Cohen. Mas, na verdade, tenho uma queda por Velozes & Furiosos: Desafio em Tóquio. E as iterações de Justin Lin, à medida que ficavam cada vez mais loucas e maiores, tornavam-se outra coisa, mas algo mais divertido” colocou.

    O que Christopher Nolan, Howard Hughes e Jim Carrey têm em comum? Este filme que não saiu do papel seria a resposta

    Desta forma, o bom e velho Nolan não vê problema algum no fato de a franquia estrelada por Vin Diesel ter saído do controle desde o quinto capítulo. Na verdade, somos nós, os telespectadores, que estamos cada vez mais exigentes com as obras lançadas.

    “O engraçado sobre esses filmes é que eles se tornam maiores e mais loucos, como as sequências devem fazer. Todo mundo sempre reclama que as sequências estão ficando maiores, mas somos nós que fazemos as sequências maiores. Queremos que sejam maiores”, finalizou.

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