Eles queriam pagar tão pouco a Daniel Radcliffe por Harry Potter que o sindicato teve que intervir
Nathalia Jesus
Nathalia Jesus
-Redatora e crítica
Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

O valor foi ainda menor do que o oferecido para a parcela anterior da saga.

Em 13 de julho, os atores de Hollywood iniciaram uma greve que se juntou à que já afetava os roteiristas, dois sindicatos sem os quais toda a indústria é forçada a parar de trabalhar. Uma ruptura histórica que une dois grupos com reivindicações semelhantes: o pagamento de royalties pela transmissão de filmes em serviços de streaming.

Porém, o salário dos atores é algo que quase sempre é motivo de notícias, seja por ser alto demais ou insuficiente. Daniel Radcliffe, por exemplo, sofreu na pele a precariedade salarial quando se preparava para estrelar Harry Potter e a Câmara Secreta.

De acordo com o WhatCulture, foi oferecido a Radcliffe a quantia de 181.500 dólares. Na primeira parcela da franquia, seu salário era de 250 mil e o filme arrecadou nada menos que 974,8 milhões em todo o mundo. É estranho que, em vez de aumentar seu salário, o ator britânico tenha sido oferecido cerca de menos de 70 mil.

Harry Potter e a Câmara Secreta
Harry Potter e a Câmara Secreta
Data de lançamento 22 de novembro de 2002 | 2h 38min
Criador(es): Chris Columbus
Com Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson
Usuários
4,5
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Isso levou o sindicato Actors Equity a intervir e garantir a Radcliffe um salário de três milhões de dólares. A desculpa de não saber dos resultados de bilheteria da primeira parcela era inválida: o estudo já registrava que com A Pedra Filosofal eles tinham um grande sucesso nas mãos.

Inclusive, vale mencionar que Radcliffe adicionou à sua conta-corrente da última parcela de Harry Potter nada menos que 20 milhões de dólares, quase 80 vezes mais do que obteve na primeira parcela.

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