Em A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, a cinéfila Katie Mitchell conseguiu o que tanto queria: ela foi aceita na escola de cinema de seus sonhos e, assim, pode sair da cidade onde cresceu. Seus pais ainda não estão prontos para se despedir e a viagem da família será muito mais emocionante do que eles já imaginavam.
MUITA ENERGIA E EXCENTRICIDADE EM UM APOCALIPSE ROBÔ
Produzida pela Sony Pictures Animation e produzida por Phil Lord e Chris Miller – a mesma dupla responsável por Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, a história da Família Mitchell apresenta um apocalipse liderado pelas máquinas que, cada vez mais conscientes, começam a organizar uma revolução. O objetivo: aniquilar a humanidade.
Assim como em Aranhaverso, o visual de A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas também é um grande destaque e, aqui, reflete a natureza excêntrica e errática de sua heroína: Katie Mitchell é uma amante de cinema com um senso de humor inusitado e um grande coração.
Uma magnitude que merecia ter sido visto nas telonas, mas acabou tendo os planos alterados: com a pandemia do coronavírus, a Sony vendeu os direitos iniciais de distribuição de vários de seus filmes para a Netflix – incluindo os de A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas.
Mesmo nas telinhas, a reação do público foi muito positiva, assim como a repercussão na indústria de animação, que encheu A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas com oito Annie Awards – o maior prêmio no gênero. Depois, o longa ainda concorreu ao Oscar de Melhor Animação e se você ainda não assistiu, pode correr para dar o play agora mesmo.