Poucos filmes ou séries conseguem unanimidade de opinião. O normal é que haja diversidade na crítica e, por melhor que seja um longa-metragem, sempre vão surgir vozes discordantes. Claro, também acontece o contrário e as obras descritas como a coisa mais horrorosa encontram seu público. Sabemos muito bem que as opiniões são subjetivas e, principalmente, que é impossível concordar.
Ao invés de gerar conflitos, isso pode ser algo muito legal, principalmente se falamos do mundo do cinema. É ótimo existir esse amálgama de julgamentos que permitem que um filme tenha vidas diferentes e chegue apenas a quem precisa. As 5 produções que compilamos aqui geraram uma grande divisão de opiniões desde sua estreia e, como não há quem concorde com elas, apresentamos a você para que você decida por si se é a favor ou contra.
Qual você odeia mais? 5 filmes que dividem o mundo e que você pode assistir via streaming.
Não Olhe Para Cima (2021)
O filme de Adam McKay foi duramente criticado pela imprensa especializada. Foi descrito como uma película confusa que é cheia de mensagens, mas que nenhuma delas sai dos Estados Unidos. No entanto, o público está a seu favor e é um dos filmes mais assistidos da Netflix.
Muitos espectadores acreditam que é uma história engraçada e, embora seja verdade que o longa é um desperdício de planos abertos, ele é, acima de tudo, um filme agradável que consegue enviar uma mensagem muito poderosa para a sociedade. Se após assistir ao filme você ainda acredita que a sociedade está salva, você pode estar vivendo em uma bolha.
Mãe! (2017)
Após a estreia de Mãe!, em 2017, parecia que ninguém concordava sobre gostar ou não do filme que foi visto pela primeira vez pelos participantes do Festival de Veneza. Houve quem acreditasse tratar-se de um projeto arriscado, mas certeiro, de Darren Aronofsky e o colocasse como uma das conquistas de sua carreira. Por outro lado, surgiram detratores que trataram o longa como um fracasso.
Com esse panorama, chegou aos cinemas e surgiu a grande polêmica. O filme estrelado por Jennifer Lawrence recebeu inúmeras reclamações sobre sua violência gráfica, mas, ao mesmo tempo, existiam vozes que continuaram a vê-lo como uma obra genial. O que é Mãe!? Neste caso mais do que em qualquer outro, depende da opinião de cada um.
O Sexto Dia (2000)
Quando Arnold Schwarzenegger assinou contrato para estrelar O Sexto Dia, ele o fez com a convicção de que iria mudar sua carreira. Era o final dos anos 1990, quando o herói de ação havia começado a fazer comédias como Junior e Um Herói de Brinquedo - nada contra este último, diga-se de passagem - e queria se reinventar. A tentativa acabou sendo regular, já que a película de Roger Spottiswoode foi rejeitada pela crítica.
A verdade é que não se saiu muito melhor com o público, mas pelo menos tem sua legião de fãs. Ter Schwarzenegger como protagonista tem suas vantagens, em especial o ator ser amado por grande parte do público. Esse fator, junto com o passar do tempo e a nostalgia, fazem com que muitos defendam o filme como uma boa forma de se divertir.
A Bruxa (2016)
Dependendo de com quem você fala, as pessoas vão falar bem ou mal de A Bruxa. Os que são a favor dirão que é um grande filme de terror, com uma atmosfera fascinante e uma narrativa inteligente. Quem é contra vai definir como um filme que não faz jus ao gênero, que promete muito no começo e acaba não entregando de fato.
Robert Eggers, o mesmo de O Farol - outro filme polêmico -, lançou sua visão da feitiçaria em 2016. Ninguém duvida do seu talento com a fotografia e a encenação, mas o enredo e, sobretudo, o ritmo dos acontecimentos têm sido amplamente debatidos.
Caça-Fantasmas (2016)
Aqui a polêmica fica um pouco mais densa. A franquia do famoso esquadrão que combate o sobrenatural ganhou uma nova sequência com um elenco formado exclusivamente por mulheres e a polêmica se manifestou quase que instantaneamente. Grande parte do público não aceitou que Peter Venkman, Ray Stantz, Egon Spengler e Winston Zeddemore fossem "substituídos" e rejeitou o que o diretor Paul Feig queria apresentar em Caça-Fantasmas.
Do outro lado, houve os que acolheram o filme de 2016 como mais um filme a se apreciar. Nem todos gostaram, mas deram a ele o benefício da dúvida. O veredito final? Uma boa recepção entre os críticos, mas baixas avaliações entre o público. Curiosamente, na sequência, Ghostbusters - Mais Além, aconteceu exatamente o contrário. Não agradou à crítica, mas fez um bom sucesso de público.